Amagorta

Buraco negro da Via Láctea, localizado a 2.940 anos-luz do centro galáctico, na direção do Eastside, e a 32.041 anos-luz de distância do Sistema Solar.

Dados Gerais

Tem uma massa de cerca de 10.000 massas solares, e o horizonte de eventos tem um raio de 30.000 quilômetros. Possui um grande disco de acreção com um raio máximo de cerca de 120.000 quilômetros que gira em torno do buraco negro. Amagorta está conectado à rede das estradas de estrelas negras.

História

O povo dos arqueontes, ou amarenas ou machrabans, retirou-se para o buraco negro Amagorta há cerca de dois milhões de anos, onde ocuparam um sistema estelar com sete planetas, permanecendo isolados atrás do seu horizonte de eventos. Após o Choque Dorifer, no início do ano 448 NCG (ano 4035 DC), os chamados senhores das estradas de estrelas negras enlouqueceram, de modo que, a partir do ano 455 NCG (ano 4042 DC), muitos planetas na Via Láctea foram destruídos ou devastados. No ano 455 NCG, eles destruíram um planeta habitado por arcônidas no aglomerado estelar globular M-13. Eles foram chamados simplesmente de relampejantes pelos galácticos impotentes, pois os estranhos atacavam como um raio. Como as naves eram semelhantes às naves dos cantaros, presumiu-se que os relampejantes fossem cantaros. Os galácticos observaram que as naves dos relampejantes estavam recuando para buracos negros e estabeleceram postos de vigilância ali. Nos anos que se seguiram, cerca de uma dúzia de outros planetas foram destruídos. No ano 490 NCG, os bazares cósmicos Rostock e Danzig foram vítimas de ataques de relampejantes. No ano 485 NCG, houve um ataque ao planeta Halut, que os halutenses conseguiram repelir. No ano 491 NCG, os halutenses deixaram o seu planeta natal. No ano seguinte, 492 NCG, Halut foi devastado por um ataque dos relampejantes. Nos anos 470 a 490 NCG (anos 4057 a 4077 DC), os cantaros estiveram em Amagorta para ajudar os arqueontes a eliminar a ameaça dos relampejantes. Os ciborgues cantaros tentaram em vão amortecer a agressividade dos arqueontes usando módulos cibernéticos. Os congêneres normais desses encarregaram os cantaros de construir muralhas protetoras ao redor da Galáxia a fim de proteger o resto do Grupo Local do perigo dos relampejantes. A partir do ano 495 NCG, os cantaros colocaram a Via Láctea em quarentena usando o Muro de Cronopulsos a fim de evitar que os relampejantes causassem estragos no resto do Grupo Local. Como a violência daqueles arqueontes não pôde ser detida, os arqueontes normais recorreram ao último recurso e cometeram suicídio. No século XII NCG, os arqueontes já haviam sido extintos há muito tempo devido ao suicídio coletivo, seus planetas, exceto dois (Machra I e Machra II), foram destruídos. Em maio do ano 1146 NCG (ano 4733 DC), Perry Rhodan, Atlan, Homer G. Adams, Gucky e outros companheiros voaram para o buraco negro Amagorta com a nave especial Tucana, onde descobriram os registros históricos dos arqueontes em uma estação espacial. O nakk Ermancluq, que também estava presente, deveria matar Rhodan em nome de Monos; porém, foi eliminado antes disso pelo seu congênere Ayshupon. Com a nave-tridente Cueggel dos nakks atracada, os visitantes deixaram o local atrás do horizonte de eventos. Os três anorees Degruum, Gavval e Shyrbaat, como administradores das estradas de estrelas negras, anos depois selaram o legado desse povo antigo. Em agosto do ano 1289 NCG (ano 4876 DC), um par de filósofos de Goedda ou o pequeno organismo incubador dessa foram destruídos no buraco negro por uma formação da Liga dos Terranos Livres (LTL).