Árcon III

Planeta do sistema Árcon, situado na Via Láctea, conhecido também como Mundo da Guerra ou Gor’Ranton.

Dados Astrofísicos
Dados Valores
Outros nomes: Mundo da Guerra, Gor’Ranton
Sistema estelar: Árcon
Galáxia: Via Láctea (M-13)
Distância para o Sistema Solar: 34.000,2 anos-luz
Luas: Nenhuma
Distância média do sol: 620 milhões de km/4,14 UA
Duração do ano: 431,72 dias/365,22 pragos
Período de rotação própria: 28,4 h/20 thontas
Inclinação do eixo:
Diâmetro equatorial: 13.250 km
Gravidade superficial: 1,3 g
Atmosfera: Similar à da Terra
Temperatura média diurna: 34 ºC
Povos conhecidos (habitantes): Arcônidas
Capital planetária: Subtor

Dados Gerais


Juntamente com Árcon I ou Gos’Ranton (anteriormente, o segundo planeta) e Árcon II ou Mehan’Ranton (anteriormente, o quarto planeta), ele formava o chamado Tiga Ranton (“três mundos”): os três mundos sincronizados em uma órbita de 620 milhões de quilômetros, estabilizada artificialmente. Era o segundo antes do arranjo e o maior dos três, um pouco maior que a Terra. Se em todos os mundos do Universo, à noite ou o crepúsculo descem vez por outra sobre uma das faces, isso não acontecia nesse astro extraordinário. No hemisfério em que reinava a noite, os sóis atômicos substituíam o astro natural. O diâmetro planetário era de 13.250 quilômetros, a gravidade superficial era de 1,3 g. O tempo de rotação em torno do seu próprio eixo correspondia há 28,4 horas terranas. Ele era o o planeta da guerra dos arcônidas, da indústria bélica, da frota espacial e dos estaleiros, e serviu de sede ao supercérebro robotizado, o chamado Robô Regente. Os robôs não precisavam de sono, nem de pausas ou férias. O ruído de milhões de máquinas e linhas de montagem inteiramente automatizadas formava o ritmo de um mundo que não conhecia a escuridão. Bilhões de instalações fixas de controle e robôs móveis trabalhavam ininterruptamente. Isso tinha recomeçado desde a intervenção do computador regente. Uma frota mercante bem dirigida estava a caminho ininterruptamente, para trazer as mercadorias que se tornavam necessárias. Na superfície não havia praticamente nenhuma área livre. O mundo da guerra era uma única metrópole compacta, sem quebra de continuidade, no qual não se via uma única planta, uma elevação que pudesse ser considerada um acidente geográfico, e não havia um único regato que alegrasse os olhos. Árcon III era uma superfície totalmente lisa, um deserto de aço. Só os mares primitivos continuaram intocados. Não havia nenhuma possibilidade de comparar esse planeta a qualquer outro. Uma vez que a superfície de Árcon III também foi-se tornando muito pequena, os remotos antepassados dos arcônidas começaram a escavar o interior desse mundo. Era por isso que as unidades energéticas, de controle e de comando, muitas vezes ficavam até seis mil metros abaixo da superfície. Certas unidades muito importantes da indústria espacial, inclusive as destinadas à produção de propulsores, ficavam cinco mil metros abaixo da superfície. Era a indústria militar mais gigantesca da Galáxia. A rigor, Árcon III não passava de um astro perfurado e escavado, em que todas as coisas tinham um aspecto puramente finalista. Pelo que se dizia, só em Árcon III havia mais de 25.000 estaleiros espaciais. Os inúmeros espaçoportos com suas gigantescas estações de rádio eram o único fator de dissociação daquele quadro compacto de tecnologia. Todo esse mundo estava reservado exclusivamente à construção de naves. Árcon III foi preparado para rechaçar qualquer ataque vindo do espaço.

História


O novo lar

Originalmente, Árcon III era o terceiro planeta do sistema, também de acordo com a contagem clássica. Por volta do ano 18.509 AC, desembarcaram ali — de acordo com o conhecimento histórico recente — os primeiros colonos arcônidas, embora provavelmente não se chamassem arcônidas nessa época. O ponto de partida da colonização foi o mundo Arbaraith, perto do centro galáctico, que, na época, ainda fazia parte do Império Aconense. Em setembro do ano 2329 do calendário antigo, o planeta original foi completamente destruído por um ataque dos blues ou juelziishs. Depois disso, só restou um cinturão de asteroides.

O novo Árcon III

Isso permaneceu até 26 de dezembro do ano 1303 NCG, quando o imperador Bostich I proclamou o Huhany’Tussan (do idioma satron, que significa: Império Divino). Por ocasião desse evento, foi implementado um plano que vinha sendo elaborado há anos. O planeta do sistema conhecido até então como Árcon XX ou Subtor foi deslocado por meio de um transmissor de situação para ocupar a posição do antigo planeta da guerra. Assim, o antigo Subtor tornou-se Árcon III ou Gor’Ranton, e, após 2.561 anos, Tiga Ranton tornou-se completo novamente. Desde então, o sol Árcon novamente é orbitado por três mundos sincronizados e agrupados artificialmente como três vértices de um triângulo equilátero e compartilhando uma órbita comum com um raio de 620 milhões de quilômetros. Os três mundos não têm uma inclinação apreciável do eixo, a rotação própria de cada um corresponde a 20 thontas (que corresponde a 28,37 horas terranas), a duração do ano é de 365,22 dias de Árcon (que corresponde a 1,182 ano da Terra) e não possuem luas. Árcon III, que anteriormente orbitava o sol como Árcon XX com nome próprio Subtor, mede 7.745 quilômetros e tem uma gravidade superficial de 0,75 g. Como o antigo planeta da guerra, o “novo” Árcon III é um mundo mecanizado cuja superfície é amplamente determinada por concreto plastificado, aço e substâncias sintéticas - um complexo industrial e militar sem paralelo na Galáxia. Arcos-transmissores superdimensionados permitem a materialização de contêineres com quilômetros de extensão; fluxos aparentemente intermináveis ​​de mercadorias são movidos por máquina. Surgiram cidades de alta tecnologia para milhões de habitantes. Os fortes defensivos estão armados com os canhões conversores de maior calibre. Além disso, Árcon III é o local de estacionamento do comando central da frota aerotransportada Ark'Thektran. O campo defensivo cristalino também é controlado a partir de Árcon III. Em novembro do ano 1345 NCG, o planeta deveria ser convertido em uma parcélula do caotênder Vultapher; contudo, os terranos foram capazes de evitar isso por meio do emprego de equipamentos conhecidos como queimadores de estrutura Carapol.

Os remanescentes

No ano 1514 NCG, ainda existiam vários fragmentos do planeta antigo destruído, alguns dos quais foram usados. Assim, o centro de controle de Vothantar Zhy, o campo defensivo cristalino, uma estação ultrassecreta, estava localizado no subsolo de um grande fragmento do antigo planeta destruído. Um remanescente do antigo espaçoporto de Árcon III, chamado TRC-Ark, abrigava a sede do Tu-Ra-Cel.

A conversão em condutor atópico

A partir do ano 1514 NCG, o sistema Árcon foi conquistado pelo Tribunal Atópico e evacuado à força. Os arcônidas tiveram que deixar sua pátria e o sistema estelar foi renomeado como sistema Baag pelo juiz atópico Chuv. A partir de março do ano 1517 NCG, a tecnomalha tomou posse do mundo de armamento. Quando a Lua apareceu no sistema, o processo começou a se acelerar.


 

Créditos: 
  • Capa da edição alemã: Copyright © VPM – Pabel Moewig Verlag KG, Alemanha.

Fontes


  • PR39, PR86, PR105, PR199, PR2024, PR2026, PR2050, PR2098, PR2717, PR2763, PR2791, PR2797.
  • Atlan nº 176, 195, 242, 296.
  • Traversan nº 1.
  • Volume Azul nº 14.
  • Seção Glossário da edição digital da SSPG: volumes especificados no campo Glossários Veiculados.
  • Internet: Informações extraídas do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Árkon III”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Informações obtidas no site Perry Rhodan und Atlan Materiequelle (www.pr-materiequelle.de). Informações extraídas em parte do site Perry Rhodan Sternenatlas der Milchstrasse (www.pr-sternenatlas.de/karten.htm). Direitos das traduções: SSPG Editora, 2022.
Seção do Site: 
Glossarios Veiculados: