Aieta Deméter

Terrana. Por volta do ano 1284 AC, ela era uma princesa das amazonas e foi em auxílio dos gregos diante de Troia.

Características Psicológicas


Era uma pessoa muito conflituosa, e o que aconteceu entre ela e Atlan nem sempre foi lógico. Teve uma educação difícil, focada em se afirmar e se proteger em um mundo dominado pelos homens. Aos seus olhos, todo homem era um porco movido pelo instinto, e provavelmente não estava tão errada sobre a maioria de seus contemporâneos. Provavelmente, não queria nada mais do que uma união prática, sem interferência emocional.

História


Ouviu rumores sobre Atlan e decidiu que o suposto semideus se tornaria o pai de seu filho. Ela o mandou para um ponto de encontro longe do acampamento de guerra. Atlan chegou ali, mas a forma firme como ele a tratou não era o que ela esperava, e isso a perturbou profundamente. O que a esperava quando ela convocou Atlan não estava totalmente claro, porém, o jantar à luz de velas que ele preparou para ela obviamente não era o que esperava. Mas esse não é o estilo de Atlan, que sempre investe uma certa emoção, por mais curto que seja o relacionamento. Ele despertou nela sentimentos que ela não queria, e, por isso, Deméter passou a odiar a si mesma e a ele ao mesmo tempo. A situação assumiu algo grotesco: os papéis dos homens e das mulheres pareciam estar invertidos em comparação com o entendimento comum. Atlan também não pôde resolver essa dicotomia cultural. Ela não conseguiu escapar da influência das ações de Atlan; porém, as consequências foram tão contraditórias à sua educação que excederam suas forças. Ela se sentiu derrotada por ele, um homem — algo que não deveria acontecer com uma amazona. Ela só pôde recuperar sua integridade aos seus próprios olhos no momento do aparente resgate de Atlan. Pouco antes de se separarem, Aieta salvou Atlan de um ataque inimigo, e a última coisa que ele viu dela diante de Troia foi um olhar de desprezo. Aieta viu isso como uma restauração de sua própria superioridade na luta, através da qual ela se definia. O resto da sua vida foi uma luta, primeiro contra o seu próprio povo, depois pela sua própria sobrevivência. Nisso, o objetivo dela não era mais a vitória no combate do campo de batalha, mas na batalha da vida. O seu filho, o qual ela chamou de Toxatlan, deveria cumprir sua visão e se tornar o progenitor de uma grande família real; ela estava pronta para fazer qualquer coisa por isso. Dessa forma, Aieta, que antes só tirava dos homens, entregou toda a sua vida a um só homem. Seu orgulho a impulsionou, mas ela também aprendeu algo novo. O conflito foi resolvido quando ela deixou o seu povo e a sua cultura. Dezenove anos depois, Atlan saiu em sua busca para saber mais sobre o destino do filho, de cuja existência estava convencido. Quando ele finalmente a encontrou, ela estava doente e à beira da morte. Aieta foi expulsa de seu povo porque não estava disposta a matar seu filho. Ela viajou por todo o país com ele durante anos. As coisas raramente corriam bem para ela, mas seu orgulho e crença de que seu filho estava destinado a coisas maiores a mantiveram em movimento. Apenas alguns meses antes, o filho havia se separado dela para buscar fortuna ao norte. Desde então, ela contraíra uma doença fatal, e tudo que Atlan pôde fazer foi aliviá-la em suas horas finais. Contudo, antes da sua morte, ela contou a Atlan que seu ódio por ele tinha desaparecido anos antes.


 

Créditos: 

Fontes


  • AT22, AT23.
  • RP 74.
  • Volume Azul nº 5.
  • Glossário: AT0024.
  • Internet: Informações extraídas em parte do site Perrypedia (www.perrypedia.proc.org). This article uses material from the Perrypedia article “Atlans Gefährtinnen”, which is released under the GNU Free Documentation License 1.2. Direitos das traduções: SSPG Editora, 2023.
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