Ayee

Povo inteligente nativo de Iya, o terceiro planeta do Sistema Solar durante a Era Cairanesa.

Descrição Física

Os ayees têm de 1,70 a 1,90 metro de altura, são bastante delicados e vagamente humanoides. A pele é branca-azulada e leitosa. As veias se destacam claramente. O rosto é oval, o nariz é achatado, a boca tem lábios vermelhos. O queixo é proeminente. Os crânios parecem estar cobertos de musgo verde-escuro ou pelo curto e de aparência macia. O rosto é dominado por cinco olhos: dois olhos frontais, olhos de lentes azul-claras com pupilas redondas; anexados a isso estão dois olhos secundários menores, que possuem uma estrutura intensificadora de luz; no meio e ligeiramente elevado está um olho frontal composto que permite que os ayees vejam a polarização da luz.

Características Psicológicas

Os ayees são um povo direto e predominantemente pragmático. Eles aceitam os eventos que não podem mudar sem lamentar o passado. Os pesquisadores são membros respeitados de uma sociedade curiosa. Os ayees tendem a ser solitários e existem apenas laços mais estreitos dentro de grupos familiares. Paracapacidade: Alguns ayees possuem uma paracapacidade conhecida como validade distante. É um híbrido de telepatia e sugestão e pode ser aprimorado por meio da cooperação paramental. Com a validade distante, uma consciência pode ser iluminada e controlada até certo ponto.

Sociedade

Governo

O povo dos ayees era liderado pelos shoijonas.

Crença e religião

De acordo com os antigos mitos dos ayees, os teaanas um dia virão para se apropriar de Iya e a lua Vira e destruir toda a vida.

Rituais funerários

Perry Rhodan pôde observar um rito fúnebre. Uma sepultura foi cavada na praia e isso só poderia ser feito por ayees. Eles cantavam enquanto cavavam, depois viravam os cadáveres de bruços e cortavam as membranas, depois viravam os mortos de costas e os colocavam cuidadosamente nas sepulturas. Os braços foram empurrados sob os ponchos. Os ayees cantaram sem parar. Finalmente, os ayees pegaram as peles de voo e as envolveram nas cabeças dos cadáveres. Eles revestiram as peles de vôo com uma pasta bege inodora que parecia um pouco com graxa de couro. Como resultado, depois de um tempo, as peles explodiram em chamas. Os ayees ao redor atiçaram o fogo com suas próprias asas até que ele se extinguisse. Com o ritual dizendo (citação) “Água e areia cobrirão os restos e eles se tornarão um com Iya novamente”, a cerimônia foi encerrada.

Idioma

O idioma dos ayees, o ayshi, é uma língua melódica e rica em vogais.

Tecnologia

O nível de tecnologia é comparável ao dos terranos em meados do século XX do calendario antigo. No ano 2045 NCG, eles já possuíam dirigíveis e rádios movidos a bateria e fabricavam armas de fogo simples. O desenvolvimento de máquinas autônomas é relativamente avançado. Nas cidades existem vários veículos de limpeza automotores ou pequenas máquinas voadoras para transmissão de mensagens. É impressionante que os ayees quase não conheçam registros escritos. Existem mapas, porém, os ayees não desenvolveram a escrita. A história é contada oralmente e só há registros seguros desde a invenção do cilindro sonoro, que, no entanto, remontam a menos de 500 anos.

Ayees conhecidos

• Benuma, Bodraa, Daoba, Dayoo, Dunyuu, Eshmaan, Faarinyi, Helona, Karhun, Nobash, Paynar, Schandey, Shashay, Todoyhu, Weelss.

História

Os registros da história dos ayees começam com os dias de Páscoa. Nessa época, diz-se que os teaanas vieram a Iya para destruir toda a vida. Os cairaneses expulsaram os atacantes e desde então têm agido como uma força protetora para os ayees. Para protegê-los, o sistema Oijorun (Sistema Solar) foi isolado deles. No ano 2045 NCG, os ayees haviam se estabelecido principalmente em um continente de Iya, que era o equivalente da Terra à Eurásia. Caso contrário, havia apenas assentamentos menores. A maior parte do planeta era um território desconhecido para os ayees. No início de novembro do mesmo ano, os ayees tiveram seu primeiro contato com uma raça alienígena diferente dos cairaneses. A nave capitânia da LGL, comandada pelo Residente Reginald Bell, recebeu permissão para pousar em Iya. Durante a aproximação, Perry Rhodan deixou a nave com uma equipe de missão para explorar o planeta. O contato foi feito com os dois pesquisadores Dunyuu e Shashay, que apoiaram Rhodan em sua pesquisa sobre Iya. Eles chegaram primeiro à cidade portuária de Shushuuri, onde os cairaneses seguiram seu rastro. A equipe de Rhodan conseguiu libertar Shashay do cativeiro dos cairaneses e eles decidiram seguir para a capital Pesha.