Barril de Diógenes

Dispositivo tecnológico keloskiano. Era uma construção gigantesca com formato de barril. Não se sabe quem da nave Cinderela havia sugerido essa expressão. O fato é que ela havia se generalizado a bordo da corveta. Brilhando e cintilando em diferentes cores, ele se erguia a uma altura de cerca de 500 metros num grande vale do planeta Altrak. Parecia realmente um barril de dimensões gigantescas. A construção estava deitada de lado. Próximo a ela, entretanto, não se percebia nenhuma cor específica. O aço não tinha cor, mas também não era transparente como vidro. O barril era aberto do lado de uma das bordas, mas o olhar não alcançava muito longe. Campo energéticos negros, que quase não se destacavam uns dos outros, formavam um mosaico impenetrável, que parecia tragar toda a luz. A abertura era circular e tinha um diâmetro de aproximadamente trezentos metros. Os keloskianos o denominavam de Altrakulfth. Em julho do ano 3578, a Cinderela o descobriu. Entretanto, o dr. Peta Alahou causou um desastre, ao arremessar inadvertidamente uma pedra para dentro da negritude do barril.