Classe Descobridor

Categoria de espaçonaves terranas pertencente à Frota da Liga. As espaçonaves dessa classe são unidades esféricas do tipo omniportadora, com 1.800 metros de diâmetro.

Conceito

Esse novo desenvolvimento na construção de espaçonaves terranas definido no ano 1303 NCG baseou-se na justaposição consistente de vários estágios de desenvolvimento técnicos para poder responder com mais flexibilidade a ameaças futuras. O conceito de redundância inclui os seguintes pontos:

• 1) Utilização tanto de redes de computadores sintrônicos como positrônicos;
• 2) Sistemas inovadores de baterias gravitraf para aumentar o alcance;
• 3) Propulsores de raio de prótons adicionais na protuberância anelar;
• 4) Propulsores de transição de emergência com curto alcance.

Detalhes técnicos

Estrutura

Uma espaçonave da classe Descobridor tem pouco mais de 11% do volume de um ultracouraçado da classe Quasar em formato de cubo, com um comprimento de borda de 3.000 metros, ou pouco menos de 40% do volume de um ultracouraçado esférico da classe Júpiter, com 2.500 metros de diâmetro.

Dados técnicos

• Tipo: Nave esférica.
• Tamanho: 1.800 m.
• Estrutura: Célula esférica, 2 protuberâncias anelares com unidades de propulsão.
• Computadores de bordo: Rede lógica positrônica (RLP) baseada em biopositrônica e uma rede de computadores descentralizada.
• Propulsão subluz: 12 propulsores de raio de prótons, 4 propulsores de campo principais e 8 metagrav secundários.
• Aceleração: Máxima de 880 km/s².
• Propulsão ultraluz: Metagrav, propulsor de transição de emergência.
• Fator ultraluz: Máximo de 85 milhões.
• Alcance: Máximo de 10 milhões de anos-luz com um carregamento de bateria gravitraf.
• Armamento ofensivo: 8 canhões conversores de 4.000 gigatons cada, 20 de 1.000 gigatons cada; 60 canhões MVAE; torpedos espaciais.
• Armamento defensivo: Campo paratron de 6 estágios e campo SAE de 5 estágios, campo defletor, gerador de imagens virtuais.
• Fornecimento de energia: 2 sugadores hipertrop, cada um com 4 anéis de baterias gravitraf e 1,2×10¹⁹ watts de potência, 16 reatores Nug-Schwarzschild, reatores de fusão.
• Naves auxiliares: 60 cruzadores leves das classes Ceres e Vesta, 100 micro-jets, 2 rebocadores espaciais, 250 shifts. Space-jets opcionais das classes TS e CVI; corvetas (classes Kaskaya-II e Tungusta); cargueiros, shuttles de pessoal, planadores, etc.
• Características especiais: Instalações de hangar equatorial altamente flexíveis, utilizando energia moldada. Há 16 unidades no total. Dentro dessas unidades, os hangares podem ser adaptados a requisitos específicos utilizando energia moldada.
• Tripulação: Tripulação básica de 500 pessoas, 3.200 pessoas para as naves auxiliares e 23.000 pessoas para as unidades de desembarque espacial.

Espaçonaves dessa classe conhecidas

• Charles Darwin, David Livingstone, Edmond Halley, Eduard Friedrich Poeppig, Francisco de Orellana, Fridtjof Nansen, Gerhard Rohlfs, Henry Hudson, Ibn Battuta, Jacques Cartier, James Cook, Leif Eriksson, Roald Amundsen, Samuel de Champlain, Tscheng Ho, Vasco da Gama, Vitus Jonassen Bering.

História

As espaçonaves dessa classe foram comissionadas pela primeira vez na Frota da Liga em maio do ano 1303 NCG, englobando oito unidades. A espaçonave Leif Eriksson, sob o comando da epsalense Perl TenWafer, serviu como nave capitânia do Residente Terrano Perry Rhodan. No ano 1331 NCG, oitenta e quatro espaçonaves da classe Descobridor estavam em serviço, as quais tiveram que ser extensivamente modificadas para se adaptarem à hiperimpedância aumentada.

Séries de construção subsequentes

O modelo de construção subsequente é a classe Descobridor II ou classe Saturno. Essa série de construção já foi projetada tendo em mente a hiperimpedância aumentada. Outra classe sucessora são as naves da classe Galileu.