Dragão (tecnologia)

Termo tecnológico. Dispositivo com o qual os galorneses roubam a agressividade de seus filhos para que esses possam ser liberados na sociedade. A hiperfísica Aeltena Suux descreveu o dragão como um ímã mental, que pode capturar e armazenar a cota de agressividade dos galorneses. Desse modo, a luta com o dragão é o ápice e a conclusão da educação de cada criança galornesa que vive na chamada cidade das crianças, localizada no planeta Helter Baaken.

Significado

Os galorneses são muito agressivos desde o nascimento e, por isso, teriam se exterminado em algum momento. Entretanto, por volta do ano 8500 AC, a galornesa Londa Dad descobriu no planeta Tasch-Term o hormônio kasch-phee, que podia separar a agressividade de um galornês a longo prazo. No entanto, essa agressividade se espalhava como um parafenômeno entre os galorneses vizinhos e sempre levava a uma briga violenta. Para separar essa agressividade e armazená-la de forma inofensiva, foram desenvolvidos os dragões, novamente com a ajuda dos tasch-ter-mans. Depois que todos os adultos foram libertados da agressividade por meio do primeiro dragão, estabeleceu-se a tradição de enviar as crianças a partir de uma certa idade para um santuário especial, a cidade das crianças, onde deveriam tomar kasch-phee todos os dias para um dia jogar com o dragão.

Estrutura

Apenas a parte superior de um dragão é visível: um poço antigravitacional de profundidade desconhecida, com aproximadamente cinquenta metros de diâmetro. Há uma espécie de neblina no poço e tudo está permeado por uma luz laranja. Na parte inferior do poço há um transmissor no centro que fica sintonizado permanentemente em outro transmissor em um local público. A localização do dragão é marcada por um poço com cerca de setenta metros de diâmetro, rodeado por uma parede circular de 150 metros. O acesso ao poço é protegido por uma porta de energia. No planeta Helter Baaken, situado dentro da Nuvem Pentriana, o poço está localizado no centro da “cidade das crianças” e é frequentado pelos jovens galorneses na idade de cerca de 50 anos.

História

O primeiro dragão foi colocado em operação na cidade de Gaalo, localizada no planeta Galorn. Alguns milênios depois, o dragão de Galorn ficou esgotado, e tornou-se evidente que poderia existir apenas um dragão por planeta. Assim, os galorneses tiveram que se mudar: primeiro para o planeta Bushtam, depois para o sistema Pondor e finalmente para Helter Baaken. As instalações reais do dragão estão localizadas abaixo do poço em um salão em forma de cúpula. Perry Rhodan e Reginald Bell cunharam o nome toca do dragão para essa caverna. Na época em que os galorneses já vivem na Nuvem Pentriana, existe uma guilda de cinquenta construtores do dragão que transmitem o segredo e a arte de construir os dragões. No ano 1289 NCG, todos os quatro dragões de Plantagoo foram sabotados quase simultaneamente. Quatro nanocolunas assumiram o controle de dois zentrifaals, um mocksgergeno e um adlateno e usaram seus corpos para realizar a sabotagem. Eles usaram uma ferramenta fina para cortar vários laços de arame que alimentavam o tecido do dragão. O tecido morreu nessas áreas e, numa reação em cadeia, mais e mais tecidos adjacentes eventualmente pereceram. O resultado foi que a agressividade foi gradualmente desencadeada, acabando por mergulhar toda Plantagoo na guerra. Por um golpe de sorte, Perry Rhodan, Reginald Bell e Foremon descobriram que os tasch-ter-mans eram capazes de sintetizar tecido substituto. Com esse tecido, eles foram capazes de reparar temporariamente os dragões até que os próprios galorneses fossem capazes de restaurar os dragões. Nos anos que se seguiram, os dragões foram vigiados de perto por naves galornesas negras. Não se sabe como a situação mudou desde o aumento da hiperimpedância.