Espaçonave-meteorito

Tipo de espaçonave extraterrestre. Foi construída e usada pelo povo dos paramags. Sua peculiaridade era a presença de grandes quantidades do metal TEP, sem as quais não teriam convertido o meteorito em espaçonave.

Detalhes técnicos

O meteorito tinha cerca de 200 quilômetros de diâmetro. Foi equipado com uma propulsão semelhante ao propulsor de transição, que possibilitava saltos de até 9.300 anos-luz. Através da utilização da projeção de alavanca com massa de apoio interportátil, a gigantesca espaçonave era capaz de entrar no hiperespaço com uma quantidade comparativamente pequena de energia. Com a ajuda de poderosos propulsores de impulsos alojados na cauda, ​​o meteorito era previamente acelerado até a velocidade de entrada necessária para uma transição, que durava até cinco horas. Também foi equipado com projetores antigravitacionais. As unidades de propulsão eram controladas por várias positrônicas distribuídas em seu interior, enquanto apenas uma positrônica de navegação estava disponível para determinar o curso. O interior do meteorito estava preenchido com uma atmosfera de oxigênio que os humanos podiam respirar. As instalações positrônicas e as instalações técnicas no centro do meteorito eram mantidos por uma série de robôs altamente especializados. Robôs de combate armados estavam disponíveis para tarefas de segurança. No centro do meteorito havia um salão oval de 1,3 quilômetro de comprimento, um quilômetro de largura e altura de convés de 420 metros. Servia como planetário e central de comando, onde a posição atual do meteorito era verificada após cada transição. Como arma defensiva, o meteorito possuía um campo defensivo de natureza desconhecida que também era impenetrável para teleportadores.

História

A espaçonave-meteorito de Asporc foi construída 60.000 anos após a destruição do planeta Pordypor no sistema Paramag Alfa como uma das nove espaçonaves. A razão para isso foram os resultados da exploração da nave de pesquisa Pargat, que retornou cerca de 100 anos antes com informações sobre outro planeta contendo metal TEP. O planeta em questão era Zeut, e a civilização lemurense era, na opinião dos paramags, uma possível ameaça. Os paramags reivindicaram para si todos os depósitos de TEP e travariam uma guerra por isso. Portanto, um pedaço adequado de destroços do antigo planeta Pordypor foi convertido nessa espaçonave para conquistar o novo planeta de TEP. Devido a um acidente no transmissor, o halutense Icho Tolot, o rato-castor Gucky e os Antigos Mutantes terranos voltaram no tempo e puderam acompanhar os preparativos para o lançamento da espaçonave-meteorito. A fim de evitar a invasão iminente do Sistema Solar pelos paramags, Tolot e Gucky manipularam os controles do meteorito. Devido à nova programação, a espaçonave-meteorito foi forçada a outra transição após atingir o sistema alvo, que culminou com a queda no planeta Asporc.

Nota: Matematicamente, o tempo de ação é por volta de meados do 47º milênio AC, mas os anos dos saltos no tempo no episódio PR593 aparentemente estão calculados incorretamente. Vide em erro do autor: Dados de tempo.

Durante o ano 3444, descobriu-se que o meteoro TEP encontrado no planeta Asporc era na verdade uma espaçonave dos paramags que caiu em Asporc em seu voo de retorno do planeta Zeut. O encontro com os oito mutantes-fantasmas levou, entre outras coisas, ao redespertar da tripulação após cinquenta mil anos - os chamados lesionados temporais - e ao surgimento de uma inteligência peculiar do metal TEP, que foi chamada de Complexo de Inteligência Paradoxal. Durante o voo de retorno da espaçonave-meteorito ao sistema Paramag Alfa, os terranos tiveram a oportunidade de estudar a forma de vida especial dos paramags e de se familiarizarem com as propriedades parafísicas do metal TEP. Durante os confrontos no sistema Paramag Alfa, a única espaçonave dos paramags foi destruída.