Ferrônio (povo)

Povo humanoide e inteligente da Via Láctea, semelhante aos humanos. Eles são nativos de Ferrol, o oitavo planeta do sistema Vega (chamado por eles de NaTogaan), situado na Via Láctea, mas colonizaram os planetas sete e nove desse sistema. Os ferrônios, provavelmente, são descendentes diretos dos lemurenses (entretanto, a maioria dos historiadores considera mais provável que sejam descendentes dos aconenses, durante a guerra civil que ocorreu há vinte mil anos).

Aparência e fisiologia

Eles são de descendência arcônida/aconense. No final da guerra lemurense-halutense, houve muitas mutações devido à contaminação radioativa extrema de Ferrol a partir dos ataques dos halutenses. Os ferrônios são absolutamente humanoides e respiram oxigênio, têm em média 1,60 m de altura e são encorpados. A diferença mais flagrante com a raça humana reside na cor da pele de um azul-pálido, o que contrasta com os cabelos cor de fogo muito grossos, cobreados. Os olhos são afundados nas órbitas e a testa é saliente. A boca é visivelmente pequena. Os colonos se adaptaram à gravidade de Ferrol de 1,4 g e às temperaturas mais altas em relação à Terra. Em contraste com outros lemurídeos, os ferrônios não conseguem suar devido a uma química corporal diferente. Eles regulam a temperatura corporal por meio do aumento da produção de saliva. Para poder retirar o excesso de líquido, eles utilizam lenços de saliva esponjosos. Os ferrônios não são capazes de compreender processos pentadimensionais - ou seja, hiperfísica - e desenvolver uma matemática de nível superior correspondente. Essa peculiaridade é justificada com mutação.

Nota: As adaptações à alta gravidade de Ferrol e à intensa radiação de Vega podem ser devido a uma adaptação ambiental inicial direcionada dos colonos lemurenses, semelhante aos colonos terranos adaptados ao meio ambiente, ou podem ter se desenvolvido lentamente mais tarde através de processos evolutivos normais baseados em mutação e seleção. Se a contaminação radioativa desempenhou um papel atualmente é desconhecido, mas devido à gravidade da contaminação, é provável.

Grupos populacionais conhecidos

Nota: As informações sobre os grupos populacionais a partir do episódio PR-Action nº 31 são do ano 2169 por um animador do clássico teatro Vega. Como mensagens publicitárias destinadas a atrair visitantes ao teatro, provavelmente são por natureza bastante unilaterais, mas também refletem os aspectos de sua cultura pelos quais os grupos populacionais individuais são conhecidos além de Ferrol.

Lorar

A poesia criada pelos lorars é considerada uma atração turística.

Rasbol

Os rasbols são particularmente conhecidos por suas canções heróicas.

Sichas

Os sichas vivem principalmente na região montanhosa ao redor de sua capital de província, Sic-Horum. Eles são descritos como lutadores vigorosos que parecem ser bastante semelhantes aos povos indígenas terranos. Uma diferença marcante em relação aos outros ferrônios é a pele mais escura, o tamanho marcante (mais ou menos o tamanho de um terrano comum) e a aparência externa bastante selvagem. Seus bailes são considerados atração turística.

Timkani

Os timkanis são conhecidos além de Ferrol por suas canções. Para os membros dessa tribo, o umbigo é a parte mais íntima do corpo, que só compartilham com o parceiro mais íntimo.

Tsirr

Os tsirrs foram considerados párias até pelo menos o século XXII, sem um lugar fixo no sistema dos ferrônios. Para os turistas que visitam Ferrol, o ritual de casamento dos tsirrs é uma atração imperdível.

Warani

Os habitantes da floresta de Warani transmitiram antigos rituais de caça, que foram considerados uma atração turística no ano 2169.

Outros grupos populacionais

Outros grupos populacionais ferrônios são os hetars, os kurrtats, os meeirs, os nahinas e os takmirs.

Sociedade

Governo

Por razões agora perdidas na história que eles preferiram governar seu sistema com uma monarquia hereditária constitucional encabeçada pelo Thort. A forma de governo dos ferrônios consiste de uma espécie de monarquia hereditária constitucional, cujo chefe supremo/soberano tem o título de Thort. Ele reside no Palácio Vermelho na capital Thorta e é eleito para toda a vida. Seu cargo não é herdado dentro da família - quando um Thort morre, um novo é eleito. O Thort não tem sido um governante absoluto nos últimos tempos, ele tem um conselho de ministros ao seu lado, a quem deve consultar em decisões importantes. Essas reuniões acontecem na Sala de Resoluções do Palácio Vermelho. Isso representa uma mudança na forma de governo em comparação com a época até o século XXXV, quando o Thort governava de forma absolutista.

Outras formas de sociedade

Aparentemente, também existem títulos de nobreza. O título de borq, por exemplo, é conhecido. Os ferrônios viviam em uma estrutura social medieval no século XX e também habitavam edifícios medievais. Em contraste, existiam descobertas tecnológicas, como viagens espaciais e microtecnologia. A laboriosa burocracia dos ferrônios colocava a dos terranos na sombra. Os tópsidas capturados durante a invasão eles os trancaram na prisão na menor das duas luas, onde foram usados ​​para experimentos biomédicos. Os oficiais e outros prisioneiros de alto escalão receberam celas solitárias. O restante estava amontoado em condições estranhas e desumanas.

Linguagem e escrita

Os ferrônios falam sua própria língua, o ferrônio, e têm sua própria escrita. Existem também vários dialetos locais.

Tradições e costumes

A dança das penas dos ferrônios alcançou certa fama. Estender as duas mãos para a frente é um gesto de saudação. O consentimento também pode ser expresso dessa forma. Como equivalente ao encolher de ombros terrano, os ferrônios viram a palma da mão direita para cima. Com os ferrônios, cabelos eriçados não são apenas um sinal de medo, mas acima de tudo um gesto de rejeição.

Economia

No ano de 1975, quando os terranos tiveram o primeiro contato com os ferrônios, eles mantinham uma enorme frota espacial, que consistia principalmente de naves mercantes. Por instigação de Perry Rhodan, após alguma resistência - houve uma oposição ferrônia a uma base comercial permanente e soberana na Terra - um acordo comercial foi concluído entre a Terra e Ferrol. O próprio Perry Rhodan valorizou a alta qualidade e confiabilidade da tecnologia ferrônia, da qual os terranos poderiam se beneficiar. Do lado terrano, a GCC detinha o monopólio do comércio dos ferrônios. No ano de 1982, a GCC obteve lucros que quase atingiram a receita tributária de todos os principais estados da Terra. O florescente comércio entre a Terra e Ferrol chamou a atenção dos saltadores no ano de 1982, que sentiram uma ofensa contra seu monopólio comercial. O vinho de Ferrol e cigarros ferrônios eram itens de exportação populares dos ferrônios.

A pecuária

Ainda no século XXXV, os ferrônios ainda criavam búfalos de lama, cujos ancestrais selvagens foram os zebus.

Tecnologia

Em matéria de tecnologia eram mais avançados que os terranos, na época dos primeiros contatos no século XX, com alguns aspectos interessantes e sem igual, inclusive micromecânica. A tecnologia ferrônia do século XX era claramente superior à tecnologia arcônida no campo da microminiaturização, mesmo que eles não dominassem os cálculos pentadimensionais. Os ferrônios só obtiveram hipertecnologia após entrar em contato com a Terra. Por outro lado, Ferrol provavelmente forneceu tecnologia e conceitos para a modernização da Terra para além da hipertecnologia. No entanto, os ferrônios tinham vários transmissores em seu sistema baseados na tecnologia pentadimensional. A origem dos transmissores era desconhecida dos ferrônios. Apesar dos projetos existentes, eles não podiam reproduzi-los, no entanto, podiam usá-los com segurança. Em gratidão pela ajuda dos terranos durante a invasão tópsida, eles deixaram os terranos manterem os registros. Uma lenda diz que as instruções de construção e modo de operação foram transmitidas por um misterioso visitante que se supõe tenha sido Aquilo (inclusive Perry Rhodan acredita nessa hipótese). Os ferrônios não tinham nenhuma ideia de como esses transmissores trabalhavam, mas eles os continuavam construindo e operando. Com eles, os ferrônios colonizaram dois outros mundos no sistema de NaTogaam e tinham bases de operação na maioria dos planetas restantes do sistema. Até a vinda dos terranos eles não tiveram nenhuma capacidade de efetuar viagens interestelares. Em Ferrol chegou-se ao limite do realizável com o aparelhamento disponível; impossível obter rendimento maior. A consequência forçosa foi uma estagnação, iniciada há cerca de mil anos, segundo o calendário terrestre. Ligeira melhoria nos detalhes só visava maior segurança. Era o que impressionou tão favoravelmente Perry Rhodan na tecnologia ferrônia. O que aquela gente construía ou fabricava merecia nota dez com louvor. Os ferrônios tinham uma tecnologia com alguns aspectos interessante e sem igual, inclusive micromecânica (eles fizeram, por exemplo, e apenas pelo prazer de fazê-lo, chips para computador com a capacidade de computação do Eniac e menos de oito centímetros de diâmetro, que funcionava de modo não eletrônico, mas usando princípios mecânicos semelhantes ao sistema de Babbage). Eles também produziram maravilhas com eletrônica. Apesar dessa tecnologia progressista, os ferrônios têm um sistema de governo relativamente antiquado. Um sistema de armamento ferrônio conhecido é o super-radiador. Apesar dessa tecnologia progressista, os ferrônios têm um sistema de governo relativamente antiquado.

Espaçonaves

Os ferrônios dispõem de tecnologia astronáutica por mais de 10.000 anos, contudo, apenas com a simples velocidade da luz, motivo pelo qual eles nunca deixaram seu sistema natal. A falta de habilidade para pensar em termos de quinta dimensão impediu que inventassem a viagem ultraluz, ou a gravidade artificial. A construção clássica das espaçonaves ferrônias é em forma de ovo. Devido à sua limitação de não serem capazes de calcular computacionalmente o hiperespaço, no entanto, a viagem espacial ultraluz não foi possível até o ano de 1975. Além disso, não havia um adversário difícil até então, pois tanto o sistema ofensivo quanto o defensivo eram totalmente inadequados. Por exemplo, quando os terranos avançaram sobre Ferrol no ano de 1975, suas espaçonaves não tinham campos defensivos ou armas energéticas. Nessa época, os ferrônios usavam principalmente naves mercantes, que eram armadas principalmente com mísseis com ogivas nucleares. Suas naves ovais mal chegavam a alcançar a velocidade da luz com seus propulsores quânticos. Eles não conheciam nem neutralizadores de pressão, nem refletores energéticos para repulsão de moléculas gasosas. Dentro de seu sistema, exploraram os planetas menos hostis e colonizaram os dois vizinhos deles extensivamente (Pigell e Rufos). Isso é especialmente incomum, já que eles faziam uso de uma primitiva cadeia interplanetária de transmissores de matéria (quando comparada a tecnologia dos aconenses).

Espaçonaves conhecidas

• Luna IX, Neèfor, Velothian.

Ferrônios conhecidos

• Aamaka Cugota, Alfredo da Wolkensteina, Anais Komp (técnico de localização a bordo da nave Ratber Tostan), Argulo (3587, Thort), Balvukor, Bogar, Borram, Calan, Chagnay, Chaktor, Dalia Argula, Darkoah Isik, Dom Bolan, Fearlin, Feldrak, Fend Echelor, Gagat, Geromesch, Gloktor, Gonre Kaplatranc, Hekéner Sharoun, Heklihár, Hopthmar, Jakus, Jarshall, Jenjur Mezepher, Jodeen-Nuus, Jonin, Kardoleon, Karral, Kehàler, Kekéler, Kelesh, Kendix (ano 1288 NCG, membro do Humanidrom), Latozza, Lesur, Loa Heptinkhal, Lod-Kolloód, Lor-Eli Alucc, Lossos, Mischon Arrt, Naalone, Paul Pigell, Perk'la , Radgar, Raigrin, Regor (seguidor de Lesur no ano 8010 AC), Rendra, Saquola, Schalkowski, Shahére Sharoun, Shéklan, Sheyfun, Shindalar, Sialuk, Sikimpf, Spallisín, Taliko, Tallaron (ano 1173 NCG, Thort), Tarax, Teél, Teselor, Tevermon, Tewoi Stubbs, Thartoon, Tia Ahaner, Tihamér, Tres Alucc, Tsamal (nome de trono Tsamal II), Vafál, Vahma Spoúr, Vetulon Culsander, Winer Melher, Wirgan Dura, Yeraan Quamara.

História

Evidências arqueológicas sugerem que a colonização de Ferrol possa preceder a formação do Império de Árcon (contudo, isso é difícil de definir já que a radiação solar de NaTogaam torna impreciso o método do carbono-14).

Como colônia lemurense

Por volta do ano 51.000 AC, os lemurenses colonizaram Tanos VIII, mais tarde Ferrol, o oitavo planeta do sistema Vega conhecido na época como sistema Tanos. Quando a guerra contra os halutenses começou, Tanos VIII foi contaminado radioativamente por bombardeios massivos. A nave Crest III encontrou o planeta contaminado no ano 49.988 AC, mas não conseguiu investigar a situação dos colonos devido à ameaça sobre Pigell do agente do tempo Neskin. Mesmo após o salto no tempo da Crest III ao longo de quinhentos anos, Ferrol ainda estava contaminado atomicamente. Presumivelmente devido à radiação, os descendentes dos colonos sobreviventes sofreram mutação para os ferrônios em sua forma atual. Devido ao colapso de sua civilização e à devastação de seu planeta, os colonos degeneraram, esquecendo grande parte da tecnologia lemurense, bem como a memória de suas origens.

A Idade Média

O superser Aquilo transportou o planeta Ambur de volta dez mil anos a partir do ano de 1945, levou o mundo artificial em uma órbita em torno de Vega e começou a instalar a Charada Galáctica. Foi nessa ocasião que ocorreu o primeiro contato entre os ferrônios medievais e os imortais. Dez a doze mil anos antes do ano de 1975, uma enorme nave esférica pousou em Ferrol. Os ferrônios ainda não haviam desenvolvido viagens espaciais nessa época, mas eles sabiam que não estavam sozinhos no Universo. Nenhuma outra tradição é conhecida e o encontro com os estranhos viajantes espaciais, que nunca mais voltaram, não teve consequências. Um segundo contato ocorreu mais tarde, mas dessa vez através da queda de uma enorme nave cilíndrica. A nave pegou fogo depois que a maioria dos náufragos a deixou. Os ferrônios inicialmente consideraram os estranhos como aqueles que já tinham vindo para Ferrol. A tripulação em torno do hiperfísico lemurense Selaron Merota construiu transmissores de matéria com materiais solicitados pelos ferrônios, o que deveria permitir que eles voltassem para casa. Os encalhados permaneceram muitos anos em Ferrol e durante esse tempo nenhum morreu. Eles próprios afirmavam poder viver mais tempo do que o sol, mas esse mesmo sol queria evitar isso. Antes que eles simplesmente desaparecessem um dia, seu líder explicou ao Thort na época que seu povo vinha de um planeta que orbita além de Rofus. Portanto, os ferrônios presumiram que se tratava do décimo planeta em seu sistema estelar. Supostamente, os alienígenas haviam acabado de desenvolver as viagens espaciais e então embarcaram em uma de suas primeiras grandes expedições. O líder dessa expedição deu ao Thort o transmissor de matéria como um presente e também o deixou com os planos de construção. No entanto, eles foram depositados em um cofre sob o Palácio Vermelho, que foi protegido por fechaduras pentadimensionais e campos de proteção. Assim, só poderia entrar no cofre alguém que tivesse atingido a maturidade adequada. Por volta de 8010 AC, uma época de rixa, uma expedição arcônida de três espaçonaves sob o comando de Kerlon visitou o sistema Vega. Nessa época, o sistema ainda tinha 43 planetas. Durante a visita de Kerlon, os ferrônios tinham transmissores de matéria, mas, para seu espanto, eles não podiam tê-los construído sozinhos. Eles só podiam usar o transmissor de matéria de forma significativa milhares de anos depois, quando a industrialização começou. Kerlon conheceu o Thort e Crest, que tinha vindo do futuro em uma expedição de Perry Rhodan, e, sem saber, ajudou-os a resolver o enigma galáctico. Anteriormente, Rhodan e seu pessoal ajudaram o Thort a vencer uma guerra contra Gagat.

Nota: A visita dos arcônidas já é mencionada no episódio PR10.

A Era Espacial

As primeiras tentativas bem-sucedidas de voos espaciais dos ferrônios ocorreram por volta do ano 6.300 AC, por volta do ano 6.000 AC eles colonizaram os planetas vizinhos Reyan e Rofus. Só então os ferrônios perceberam que os estranhos a quem deviam os transmissores deviam ter mentido ou que a suposição de que vinham do décimo planeta do sistema estelar estava errada. De acordo com as descobertas dos ferrônios, vida própria nunca se desenvolveu no décimo planeta e nenhum vestígio de povoamento foi encontrado. No sistema Vega havia vários outros mundos que eram bastante adequados para a colonização, mas os ferrônios encontraram espaço suficiente nos dois planetas já colonizados para que não colonizassem o resto do sistema. Por volta do ano 5900 AC, o tefrodense rebelde Kalago fez contato com os ferrônios. A era belicosa dos ferrônios terminou por volta do ano 5000 AC. A viagem espacial ferrônia não poderia se desenvolver mais nos próximos 7.000 anos, porque os ferrônios não tinham o conhecimento fundamental dos processos hipertécnicos. Para fazer isso, no entanto, eles foram capazes de melhorar e miniaturizar continuamente a tecnologia existente. Suas espaçonaves em forma de ovo, movidas por propulsores a jato de fótons robustos, mas ineficientes, só foram capazes de atingir a velocidade da luz depois de um tempo extremamente longo. Só no século XX eles conseguiram produzir propulsores quânticos mais potentes, que, no entanto, ainda eram baseados no princípio do feixe de fótons. No entanto, por milhares de anos eles estiveram tecnicamente em um nível de desenvolvimento mais alto do que outros descendentes dos lemurenses, como os terranos, que também voltaram ao primitivismo.

Nos séculos XX/XXIV DC

No primeiro contato dos terranos com os ferrônios, no ano de 1975, Perry Rhodan frustrou uma invasão dos tópsidas. Esse foi o início de uma relação amistosa entre a Terra e Ferrol. No curso das décadas, começou o tráfego de passageiros, assim, no ano 2040, um serviço de linha permanente entre o sistema Vega e o Sistema Solar foi estabelecido. Esses comboios de transporte são apoiados por cruzadores pesados, e a Frota Solar estacionou adicionalmente, desde o século XXI, unidades permanentes no sistema Vega. Ferrol tornou-se membro fundador do Império Unido no ano 2115. Após o colapso do Império Unido no ano 2329, eles se integraram ao Império Solar restaurado.

No século XXIX DC

Em outubro do ano 2841, houve um motim em Ferrol; Atlan então enviou todos os agentes da USO disponíveis para o planeta, para que fosse possível esclarecer a agitação nos dias que se seguiram. Os detalhes não foram divulgados, mas parecem ter sido crimes econômicos.

No século XXXVI DC

No ano 3587, a frota Zel dos orbitantes de 12.000 naves sitiou Ferrol. Enquanto a LTL e a COPOG tentavam não dar aos orbitantes uma razão para a guerra, o almirante Sikimpf, o comandante-chefe das forças espaciais ferrônias, tentou acabar com a ocupação do sistema Vega por uma ação militar e ao mesmo tempo derrubar o Thort Argulo. No último momento, o robô Vario-500 conseguiu detê-lo. Após o estabelecimento da Hansa Cósmica, um posto da Hansa foi aberto em Ferrol.

No século XXII NCG

O Thort Tallaron foi convencido da nova ordem galáctica pelos pacificadores linguides no ano 1173 NCG. No ano 1288 NCG, os ferrônios são membros da LTL.

No século XIV NCG

No ano 1306 NCG, a entidade Fonte das Almas preparou a Perry Rhodan uma armadilha de acordo com o padrão da Charada Galáctica. Os glosnekenos eram um povo colonial dos ferrônios no ano 1332 NCG. No ano 1333 NCG, Kelesh, o Thort dos ferrônios, deu a Perry Rhodan e à Frota Solar doméstica abrigo no sistema Vega depois que a entidade Gon-O conquistou o Sistema Solar. O sistema Vega no ano 1344 NCG tinha na LTL o status de um enclave estrangeiro autônomo e foi considerado associado à LTL. Em junho do ano 1346 NCG, uma delegação dos ferrônios participou de uma conferência secreta dos galácticos no Aarus-Jima (um tipo de espaçonave), durante a qual o Novo Galacticum foi fundado.

No século XV NCG

Quando o Sistema Solar foi colocado na Anomalia em setembro do ano 1469 NCG, algumas espaçonaves dos ferrônios também foram afetadas. Eles então se submeteram à equipe de crise na Residência Solar sem reservas.

No século XVI NCG

A Queima dos Mundos levou alguns ferrônios a fugir para a galáxia anã de Sagitário.