Hipersalto

Termo tecnológico. Também chamado de transição, é o processo que ocorre no voo espacial mais rápido que a luz por meio do sistema de propulsão de transição.

Modo de funcionamento

Com a ajuda de um dispositivo gerador de campo de salto, a espaçonave é envolvida por um campo hipergravitacional que a isola completamente do seu meio e, com isso, a retira do continuum de espaço-tempo quadridimensional. A nave é então lançada através da superfície convexa desse continuum, percorre sua trajetória em linha reta e adentra o espaço normal em seu ponto de destino, calculado previamente, através daquela superfície. Em função do desacoplamento da estrutura temporal do continuum quadridimensional, esse processo é feito em um intervalo praticamente instantâneo, o que resulta na travessia de distâncias de milhares de anos-luz em tempo virtualmente nulo. Por causa disso, o sistema de transição também é conhecido como técnica de hipersalto. Porém, essa técnica possui duas desvantagens. Cada salto de transição é associado a uma dor intensa e lancinante para a tripulação, um efeito que também é chamado de choque de transição. Além disso, as transições levam a abalos estruturais no continuum de espaço-tempo, que podem ser localizados e representam uma ameaça aos planetas próximos. Por isso, não é particularmente bom iniciar um hipersalto dentro de um sistema planetário.

História

O propulsor de transição era o propulsor ultraluz usado no Grande Império. Esse foi o primeiro sistema de propulsão ultraluz conhecido pelos terranos, graças ao contato com os arcônidas no século XX. O nome de “saltadores” dado comumente aos mercadores galácticos do Grande Império é derivado disso.