Katya

Humana que viveu na Idade da Pedra e se tornou a primeira companheira de Atlan em seu exílio na Terra. Seu nome significa “a que faz o fogo queimar”.

História

No ano 7888 AC, durante sua ação para levantar informações sobre uma espaçonave desconhecida que pousou na Terra, Atlan, disfarçado como um caçador primitivo sob o nome de Adlaan, fez contato com uma tribo de humanos caçadores e ali encontrou Katya, então com cerca de dezessete anos de idade. Os dois se interessaram um pelo outro, e ela passou a viver com ele na cabana que ele construiu na tribo. Atlan procurou ensinar a ela hábitos de cuidado pessoal e cultura. Ela acompanhou quando ele demonstrou à tribo seu poder de lançar raios, utilizando um radiador térmico, com o intuito de chamar a atenção da nave desconhecida. Ela também testemunhou o arcônida ameaçar matar seu desafeto Uroga, que o desafiara num duelo e perder a luta — o que acabou acontecendo depois, quando Uroga armou uma emboscada para Atlan. Munida de arco e aljava, Katya acompanhou o arcônida exilado em sua excursão para localizar a nave pousada junto com outros integrantes da tribo. Durante a jornada, ele ensinou Katya e os demais nativos a desenhar símbolos para passar instruções básicas a outros — os rudimentos da escrita. A essa altura, ela já havia aprendido muitos hábitos de higiene. Após vários dias de jornada, o grupo encontrou a nave procurada, que se revelou como pertencente aos metanitas (maahks) e conduzida por um aconense. Durante a luta contra o aconense, Atlan foi distraído por Katya, que se aproximou dos dois, o que permitiu a fuga do aconense ferido com a nave, que, porém, acabou caindo e explodindo. Mesmo assim, ele manteve a garota consigo, mas, no ano 7887 AC, em sua viagem de volta à tribo, ela foi atacada por um urso das cavernas e morta. Katya encontrou o seu lugar de descanso final nas montanhas do Vale do Rhône, onde seus restos mortais foram descobertos muitos séculos depois, no ano 2420, pela dra. Ayala D'Antonelli.

Homenagem

Em sua memória, Atlan nomeou o disco-leka, anteriormente pertencente ao arcônida Pyrius Bit, de Katya, em sua homenagem.