Medusa (planeta)

Antigo planeta do Sistema Solar. Os antigos habitantes do sistema o chamavam de Sheheena.

Observação: A maioria dos planetas do Sistema Solar recebeu nomes de divindades romanas. As exceções são Medusa (uma das górgonas da mitologia grega) e Zeut.

Dados gerais

É um mundo escuro, sem sol. Antes da cristalização da atmosfera de oxigênio, a superfície do planeta era caracterizada por permafrost; a cor da superfície na luz era branco-azulada. Ali, onde existiam oásis quentes, manchas escuras eram visíveis na cor uniforme, o que poderia indicar água líquida.

Topografia

A superfície do planeta é quase sem vida. Vegetação esparsa é encontrada apenas perto da água, nos oásis quentes. Os corpos d’água, riachos e rios eram emoldurados por franjas esverdeadas e acastanhadas, compostas por tapetes de bactérias, líquens e musgos. O musgo luminoso é uma estrutura quimioautotrófica que corre como veias através da rocha e espalha a luz. No entanto, abaixo da superfície, nas cavernas, existem ricos biótopos que não são afetados pelo deslocamento para o espaço interestelar.

Paisagens conhecidas

Vários quilômetros abaixo da superfície do planeta, em uma área maior perto do polo sul de Medusa, existem vastas cavernas naturais e um oceano de cavernas dentro delas. Essas cavernas são centrais para o assentamento de Medusa e representam a única biosfera estável e habitável do planeta. As cavernas representam o refúgio dos kerouts exilados de Kerout (a Terra), juntamente com sua capital, Nova Kerout.

Depósitos de matéria-prima

Medusa continha depósitos particularmente ricos do isótopo de urânio 234U, o qual pode causar a formação de reatores naturais por ignição espontânea.

Nota: Essa afirmação no episódio PR2805 não se encaixa perfeitamente com a física real, ou pelo menos deixa questões sem resposta quanto à explicação fornecida.

História

No ano 20 milhões AC

Após a sua viagem no tempo involuntária para o ano 20.103.191 AC, Perry Rhodan descobriu que Zeut não era o quinto, mas o sexto planeta do Sistema Solar nessa época. Com isso, presumiu que Medusa era o quinto planeta nessa época. Ele, portanto, presumiu que Medusa era o quinto planeta nessa época. [...].

No século XVI NCG

Por volta do ano 1514 NCG, o multibilionário Viccor Bughassidow defendeu a teoria de que o Sistema Solar já havia tido outro planeta, que então vagava pela Via Láctea como um mundo escuro. Ele o batizou de Medusa. Em 17 de junho do ano 1514 NCG, informou Perry Rhodan sobre sua pesquisa, durante um encontro pessoal em seu “iate particular”, a Krusenstern. Na lua de Júpiter Europa, Bughassidow havia descoberto uma caverna subterrânea criada artificialmente, cuja idade foi estimada entre 18 e 21 milhões de anos. Ele pediu a Rhodan tempo de computação da biopositrônica de alto desempenho da Casa Solar, Otherwise. Com Otherwise, queria determinar o vetor Bughassidow, o vetor de fuga no qual Medusa havia deixado o Sistema Solar. Rhodan ofereceu a Bughassidow acesso à biopositrônica.

No Segundo Ramo

No “gêmeo” do universo normal, no Segundo Ramo, Medusa ainda fazia parte do Sistema Solar local no ano 2046 NCG durante a chegada da Terra.