Oomph Amber

Lourenense. Tinha mais ou menos 1,80 m de altura. Era um rastreador de sentimentos. Ele era a cleptomania em pessoa, não podia resistir à tentação de enfiar no bolso tudo que não estivesse preso a alguma coisa. Ele furtava tudo que conseguisse carregar. Desde por volta do ano 2434 que Amber passou a servir na nave Ex-2333. Vivier Bontainer arriscou a própria vida para salvá-lo, quando a tribo a que pertencia queria assassiná-lo num ritual. As pessoas que estavam a bordo não sabiam porque Bontainer simpatizava justamente com um membro dessa raça. Era um indivíduo dado a furtar, pigarrear, deformar a linguagem e enervar as pessoas por causa do aspecto e da voz estridente. Sua tendência reprovável de apoderar-se do alheio geralmente contribuía para alegrar o ambiente. Mas as coisas não eram o que pareciam ser. Pelo contrário. O que Bontainer via em Oomph Amber? Era uma pergunta que andava constantemente na cabeça dos tripulantes. Os tripulantes levaram algum tempo para se acostumar à presença de Amber. O seu vocabulário pouco convencional ― ele usava o intercosmo, que não falava bem ― era outra sensação. As expressões mais esquisitas usadas por ele circulavam a bordo. Usava a língua despreocupadamente e com um certo requinte, à sua maneira. Era este mais um motivo porque a tripulação vivia se perguntando o que Bontainer via nessa criatura. Ele era como um conselheiro para o comandante e seu único amigo a bordo.


 

Créditos: 

Fontes


  • PR352, PR369, PR372, PR373, PR381, PR393, PR398.
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