Palácio das Águas

Edifício que serviu de sede do Oráculo de Krandhor e que foi construído no centro da Cidade do Norte, no planeta Kran.

Dados Gerais

Ele está localizado no centro de uma grande praça chamada Dallos, na planície de Daeme-Dant. Em linha reta, o Palácio das Águas fica a cinquenta quilômetros ao norte do Taertras, o palácio dos duques de Krandhor. A Rua Ampla da Paz, ladeada por edifícios proeminentes, repletos de história e com até um quilômetro de largura, desemboca nessa praça. Ali se encontra o Grande Arco do Triunfo, uma estrutura com quatrocentos metros de altura, feita de metal prateado, que foi construído outrora pelo duque Kalem. O palácio em si é uma grande pirâmide de degraus, consistindo em água colorida estabilizada, cujo topo ergue-se a 1.500 m de altura. Suas superfícies exteriores estão repletas dos mais diferentes anexos, que grudam nela como ninhos de pássaros superdimensionados. Os degraus da pirâmide são de tamanhos diferentes e não se distribuem regularmente, de modo que a estrutura imponente parece um bloco colorido esculpido quando vista de perto. A pirâmide tem um layout da base quadrado, com um comprimento lateral de 3.500 m. A maneira como os kraneses mantém estabilizada a água é uma obra-prima arquitetônica, a qual, provavelmente, não sabem mais como foi produzida. Suas paredes são transparentes e parecem de vidro; no entanto, não permitem ver para dentro do edifício devido às inclusões de cor. Tramas coloridas foram incorporadas em padrões confusos, como torções, ramificações, bolhas e padrões geométricos de diversidade fascinante. Quem olha para o Palácio das Águas pensa que está vendo um espetáculo caótico de cores. Diz-se que o caos de cores desencadeia efeitos psicodélicos no espectador, mas isso não é certo. É a única construção desse tipo sobre Kran que não é plana e transparente na parte superior. Há apenas um portão lateral que aponta exatamente para o polo norte do planeta. Esse portão tem cinquenta metros de largura e oitenta metros de altura. É fechado com duas metades possantes de aço, que deslizam lateralmente. A entrada leva para uma antessala do tamanho de um salão, na qual os duques costumam falar com o Oráculo. As acomodações dos vencedores da Lugosíada, bem como uma sala de estar comunitária, se localizam entre o saguão e as salas mais centrais do palácio. Essa sala é seguida por um salão no qual os servidores do Oráculo se ocupam com a manutenção das instalações e outros dispositivos. Há uma tela na parede dos fundos, na qual o símbolo do sol do Oráculo e a escrita usual brilham nela. Mais para dentro, há uma sala com um poço no centro que lança jorros no recinto a partir de três fontes. Enormes pinturas representando solanenses estão penduradas nas paredes. A sala é aberta no topo do palácio e permite uma vista livre do céu. Diz-se que, há muito tempo, o Oráculo costumava vir a essa sala nostálgica, até que isso não foi mais possível para ele. A chamada câmara do Oráculo é cercada por uma ampla passagem circular que pode ser cruzada através de seis corredores distribuídos uniformemente ao seu redor. Uma barreira de energia que brilha numa luz violeta, protegida por código, resguarda o acesso à câmara do Oráculo. Quem quiser passar deve se submeter a uma verificação e receber um selo que impossibilita qualquer ação contra o Oráculo. Após ser aprovado, então o Oráculo abre uma fenda estrutural nessa barreira. O selo se dissolve assim que o seu portador deixa a câmara e passa de volta para fora da barreira. Os servidores do Oráculo permanecem principalmente do lado do portão.