Peynteporano

Povo inteligente e não humano, nativo do planeta Peyntepor, situado no sistema do sol Hartzon, localizado no espaço vazio intergaláctico.

Aparência

Em termos de aparência, os peynteporanos se assemelham a ciclopes com cerca de três metros de altura. São seres gigantes com um só olho. As largas cabeças eram achatadas, e o rosto, se é que de fato podia-se falar de um nesse caso, consistia praticamente apenas do “olho”. Na verdade, se tratava de um órgão múltiplo, através do qual os peynteporanos podiam ver, ouvir e falar. A pele grosseira de cor verde-oliva, com a textura semelhante à do couro, faz lembrar a dos hipopótamos terranos. Os peynteporanos não usam roupas; o equipamento é carregado em bolsas presas a vários cintos. São criaturas que respiram uma mistura de hidrogênio, metano e amoníaco.

Peynteporanos conhecidos

• Aulmorm.

História

Originalmente, eram um povo altamente organizado, até serem subjugados pelos lares. Milhares de anos atrás, o povo foi incorporado à força ao Concílio dos Sete pelos lares. Um mundo de conferência do Concílio está localizado no planeta vizinho Hetossa. Em janeiro do ano 3459, há alguns séculos que eles já vinham sentindo a mão de ferro do Concílio ou Hetos dos Sete. No começo, os lares vieram com promessas de paz e de poder. Depois, assim que encontraram um peynteporano disposto a servir de testa-de-ferro, os lares assumiram o poder. Primeiro, o comando supremo do executivo, depois promulgaram leis que suprimiam cada vez mais as liberdades dos peynteporanos. A frota dos peynteporanos foi substituída pelas naves dos lares, e os soldados do exército peynteporano foram deslocados para lugares a milhões de anos-luz distantes do seu planeta natal. Ali, eles não poderiam causar nenhum dano aos lares. Os peynteporanos eram recrutados à força como soldados e, devido à propensão à rebelião, eram enviados preferencialmente para galáxias particularmente distantes da sua terra natal. Quando finalmente aconteceu a inevitável revolta dos peynteporanos, pela qual os lares esperavam ansiosamente, os opressores tomaram medidas ainda mais drásticas. Sob o pretexto de extirpar os elementos nocivos à ordem social, foram construídas torres de vigilância. E onde quer que eclodisse resistência, os lares a reprimiam com uma crueldade implacável. Nessas condições, demorou muito até que os peynteporanos estruturassem uma organização de resistência. Mas a liberdade perdida eles não tinham conseguido recuperar. Há muito tempo, eles já tinham abandonado o sonho de recuperar a liberdade perdida com as suas próprias forças. A partir do ano 3459, apoiaram o rebelde provconês Roctin-Par, que atuava como revolucionário contra os lares e mantinha uma estação secreta em Peyntepor, na luta contra a ocupação. Os peynteporanos sabiam que sozinhos eram fracos e por isso se aliaram a Roctin-Par.