Roi Danton

Terrano. Pseudônimo adotado por Michael Reginald Rhodan, o filho de Perry Rhodan e Mory Abro, e irmão gêmeo de Suzan Betty Rhodan. Perry Rhodan chama o seu segundo filho afetuosamente de "Mike". Ele recebeu no ano 3460 seu ativador celular na idade biológica de 58 anos

Descrição Física

O afilhado de Reginald Bell tem 1,89 m de altura e é atlético. De sua mãe herdou o cabelo loiro avermelhado. Seus olhos são azuis-escuros.

Características Psicológicas

Michael Rhodan tinha, quando criança e adolescente, um caráter rebelde e obstinado. Quando criança foi educado pelo “tio Bel”'; mais tarde, Atlan foi seu professor. O pai, apesar de amoroso, é uma figura ausente. Devido a isso se revoltou cedo, pois sabe que não poderá suceder ao pai e nem sair da sua poderosa sombra. Ele também sempre duvida de sua capacidade de satisfazer as expectativas do pai, e sempre se sente injustamente protegido, especialmente durante os estudos, apesar de realmente ser muito mais capacitado do que os demais. Esta insegurança o leva a se tornar um solitário e a criação de seu alterego Roi Danton, tirado do nome do revolucionário francês que, no século XVIII, colaborou decisivamente na derrubada do desumano regime feudal da França. Como rei dos livres-mercadores, Michael Rhodan tentava esconder sua identidade e seu verdadeiro caráter por trás da máscara ensaiada e exagerada de um excêntrico almofadinha francês, vestido exatamente segundo a moda do final do século XVIII. Ele comportava-se e movimentava-se como um senhor feudal daquela época, imitando gestos e maneira de falar, esquisitos para gente moderna, e dessa maneira chocava todos à sua volta. Esta foi a maneira escolhida para se esconder definitivamente de Perry Rhodan e de construir algo totalmente novo e privado. Ele se identificava tanto com este papel ao longo do tempo que ele quase se tornou uma segunda natureza. Depois de ser “desmascarado” ele retomou sua identidade, mas de forma mais sisuda e tranquila. Michael Rhodan é mentalmente estabilizado.

Identidades

Roi Danton é, de fato, a mais importante, mas certamente não a única identidade que Michael Reginald Rhodan usou ao longo da vida. Também são conhecidas as seguintes: Grown teer Nagel, Michael Reginald (ironicamente abreviado como MR), Robinson Segundo.

História

A infância e a juventude

Pouco depois de seu quinto aniversário, no ano 2410, Mike quis ver algo mais do mundo e saiu de casa. Graças à sua etiqueta de identificação pendurada, ele usou vários transmissores turísticos e, vestindo apenas um macacão, fez uma pequena excursão pelo mundo, visitando Alasca, África Central, Escandinávia, Honolulu, Groenlândia, Austrália, Creta, Panamá e Alemanha, retornando depois para a casa do seu pai no lago Goshun. Gucky, que percebeu a partida de Michael, identificou o desaparecimento dos impulsos cerebrais do menino nas imediações da casa e pensou que a criança se afogou. Após vasculhar a casa, Gucky o encontrou dormindo na espreguiçadeira do escritório de Perry. Gucky escondeu muito tempo a traquinagem de Michael e pagou a conta de 44.000 solares de transporte do seu próprio bolso. Da mesma forma, Reginald Bell também silenciou a respeito de algumas das brincadeiras e travessuras de Michael. Uma lealdade semelhante também é exercida por Atlan. Assim como os amigos mais próximos de Perry Rhodan, os membros do Exército de Mutantes também têm o dúbio prazer de proteger seu filho. Ele escapava regularmente de seus acompanhantes. Um fardo pesado igualmente é suportado pelos agentes da Segurança Solar, que sempre eram desmascarados. Alguns perderam o emprego. Apesar de suas muitas tarefas, também Perry Rhodan conseguia tempo para brincar com seu filho. Com 11 anos, Mike percebeu que sempre seria difícil ser reconhecido, pois é filho do Administrador-Geral e isso obscurecia todos os seus feitos.

Como rei dos livres-mercadores

Com a intenção de levar a vida por conta própria e sem a sombra de seu pai, ele desapareceu aos 24 anos de idade, logo depois de concluir seus estudos nas melhores escolas técnicas e astronáuticas da Terra. Mike deixou uma carta de despedida na qual explicava sua ação. Posteriormente, no entanto, ele manteve contato com a mãe e a irmã, que o apoiavam financeiramente. Em particular, sua irmã gêmea lhe dava altas somas de dinheiro, que lhe permitiram organizar rapidamente os livres-mercadores e transformá-los em um poder econômico forte e independente. Roi Danton normalmente usa sapatos pretos de fivela, calças de veludo com joelheiras e meias brancas, camisa de babados e fraque vermelho. Além de uma peruca branca e um chapéu de três pontas. Ele usa utensílios de aparência antiga, mas cheios de recursos técnicos modernos e armas integradas. Assim, seu lorgnon tem um detector de infrassom; a espada pode ser convertida em uma lâmina vibratória; e as duas pistolas de percussão são equipadas com um forte desintegrador assim como um paralisador, ambos de fabricação siganesa. Danton comandava a nave de 850 metros Francis Drake; seu guarda-costas era o ertrusiano Oro Masut. Em seu papel como Roi Danton, ele transformou os livres-mercadores em uma organização comercial respeitável mais ou menos legítima. Seu cunhado, Geoffry Abel Waringer, lhe forneceu novos desenvolvimentos técnicos, o que assegurou que os livres-mercadores fossem tratados de forma tolerante e se comportassem de forma decente em seus negócios. Surgiram conflitos com o Império Solar: houve um entrevero no setor Alvorada, o que causou um problema galáctico devido à má interpretação dos fatos feita pelo robô gigante Old Man. Em agosto do ano 2435, Roi Danton se apresentou em público. Vestido e ornamentado como um cortesão da corte de Luís XVI, seu exótico comportamento causou comoção. Seu pai ficou lívido com seus movimentos cheios de trejeitos, seu jeito zombeteiro e sua exagerada espirituosidade, que ele temperava com termos e citações em francês. Em novembro do ano 2435, após o reconhecimento oficial dos livres-mercadores como potência independente, que foi subscrito no sistema Roi, sua identidade foi descoberta por Atlan, que o embalou no colo quando criança. Em janeiro do ano 2436, ele foi desmascarado diante de seu pai, cuja raiva a princípio foi enorme, ainda mais quando descobriu que Susan e Waringer indiretamente apoiavam os livres-mercadores. A raiva somiu quando ele percebeu que os livres-mercadores basicamente perseguiam os mesmos objetivos que ele. O público descobriu a verdadeira identidade de Roi Danton apenas em agosto do ano 2437, contada por Melbar Kasom. Roi Danton investiu no momento seguinte a realizar seus trejeitos ensaiados em grande medida. Em 7 de outubro do ano 2437, aparentemente morreu em uma ação no planeta Uleb-I, no sistema Enemy. Ele era o encarregado de obter documentos e os projetos do campo paratron e do propulsor dimetrans. Danton caiu no fogo cruzado de três radiadores intervalares e seu campo SAE entrou em colapso; o desprotegido Danton se refugiou em uma cratera. Citação: […] “Viu o corpo titânico do robô Paladino aproximar-se correndo em meio ao fogo e à fumaça, ouviu o grito estridente de Roi Danton quando seu campo hiperenergético se apagou e os raios intervalares disparados por três feras atingiram seu corpo desprotegido. Os joelhos do filho de Rhodan cederam e ele caiu ao chão, rolando para dentro da cratera. Eril Shukento saltou atrás dele. Um tiro escaldante pegou-o de raspão na perna direita. Mas ele conseguiu rastejar para junto do corpo de Danton. Virou-o de costas e contemplou os olhos apagados do livre-mercador.” […]. O corpo de Danton não pôde ser recuperado de Uleb-I, pois o sistema Enemy foi destruído logo depois.

Como Robinson Segundo

Até o ano 3434, sua morte foi aceita como um dado, apenas Reginald Bell continuava a acreditar que ele estava vivo. Durante a viagem para o ano 196.584 AC, efetuada por meio do deformador de tempo zero, Perry Rhodan e Atlan encontraram Roi Danton em uma estação secreta de Ovaron na lua de Saturno, Titã. De acordo com seu relato, ele foi salvo no ano 2437 por um cientista gurrado e enviado, por meio de uma máquina do tempo uleb, para o passado. O corredor temporal cappin o capturou e ele se viu de novo na Terra, de onde foi levado para a instalação de Ovaron em Titã, onde conheceu o viajante temporal opronense Merkosh. Jocosamente, passou a se chamar de “Robinson Segundo”. Pouco depois disso, a expedição do deformador de tempo zero com Perry Rhodan e Atlan chegou em Titã e se encontrou com os dois prisioneiros. Em 29 de junho de 3434, ele retornou para o tempo real. Como Roi Danton enfrentou a notícia da morte violenta da mãe e da irmã gêmea não é relatado.

Durante a ameaça dos cappins

Roi Danton partiu em 3 de julho do ano 3437, junto com a expedição da Marco Polo, para Gruelfin. Como sempre, devido às suas vestes de almofadinha do século XVII, ele colheu comentários irônicos. Ele participou principalmente de várias missões de reconhecimento em Geysselin, Lofsoog, Schakamona e TCR, nas quais usava traje de combate ou uniforme comum. Danton foi um dos assessores mais próximos de Perry Rhodan e se envolveu em todas as conferências. Durante a missão, ele se aproximou de Merceile; a takerer se apaixonou pelo terrano, o que não foi visto com bons olhos por Ovaron. Roi Danton também se sentia muito afeiçoado a ela. Após a destruição de Molakesch, Roi Danton foi um dos que fugiram com a CMP-1 para Haygasch. Desse momento em diante ele renunciou a seus trajes incomuns e passou a usar os uniformes de bordo, mesmo que usasse alguns acessórios extravagantes, como lenços perfumados e caixas de pó. Mas ele não abandonou seu comportamento empolado. Com a iminente prisão de Perry Rhodan, Ovaron e Atlan no planeta Lohkrath, Roi Danton assumiu a liderança a bordo da Marco Polo. Sob sua liderança, seguindo a vontade de Rhodan, a Marco Polo fugiu da frota invasora que tomou Lohkrath, de onde os líderes foram levados para Takera. Junto com o moritator Lavascha, Danton montou uma expedição de resgate, que salvou os prisioneiros no sistema Greytonor. Logo depois a Marco Polo chegou à nuvem vermelha Terrosch, na qual surgiu Florymonth, permitindo que Ovaron, Perry Rhodan, Atlan e Merceile seguissem para Morschaztas. Durante a ausência de Rhodan, Danton assumiu novamente o comando da espaçonave de grande porte. Só depois de três semanas de espera a Marco Polo também pode penetrar na pequena galáxia através da arrivazona, onde Rhodan novamente assumiu a liderança da expedição.

Nota: No episódio PR480, é mencionado que Roi Danton já levaria um ativador celular nesse momento. Que pode ser considerado como erro do autor, porque contradiz todas as outras fontes para esse fim. Assim é mencionado no episódio PR609 que Roi ainda não usava nenhum ativador celular de reserva.

Finalmente, Danton participou da missão Ninho de Vespas, cujo objetivo era explodir o planeta Takera e, assim, destruir a central de comando takerano. Danton e o robô Paladino foram capturados pelo Taschkar e presos em uma prisão de aço (o cofre Marsav), onde foram entregues para o capanga Vascalo, responsável pelo ataque de 150.000 coletores à Via Láctea. Com propulsores dimessexta, a frota de coletores chegou rapidamente ao sistema Vega, de onde partiu para o ataque ao Sistema Solar. Ali, a tripulação do Paladino conseguiu escapar do cofre Marsav. Com suas armas, eles também libertaram Roi Danton. O grupo de sete pessoas teve muita sorte e sequestrou uma nave auxiliar takerana, escapando em meio à confusão da batalha. Após o encontro emocionante com Reginald Bell, Danton relatou as peripécias de Perry Rhodan em Gruelfin – o primeiro relatório que os terranos recebiam da expedição.

Durante a crise do Enxame

No início da crise do Enxame, Roi Danton, em conjunto com Galbraith Deighton e com os poucos imunes remanescentes de Império Alfa, conduziu o abastecimento dos terranos que padeciam com a imbecilização e teve que lutar contra bandos de desordeiros imbecilizados e ações de sabotagem direcionadas do homo superior. Acordos era raramente possível com o homo superior. O Marechal de Estado Bell, por sua vez, patrulhava a Via Láctea junto com Julian Tifflor, para sondar a situação e encontrar mais imunes. Perry Rhodan também partiu o mais rápido possível para a Via Láctea após o retorno da Marco Polo. Danton entrou para a USO no ano 3441, para preencher uma posição oficial na crise do Enxame. Ele visitou regularmente planetas importantes como Olimpo e Tahun. Isto lhe permitiu assegurar o fornecimento de bens para a Terra e também passar algum tempo com Merceile, que trabalhava em Tahun como médica. Ele defendeu Quinto Center dos ataques de Cadro Tai-Hun. No ano 3442, Danton apoiou as ações de Edmond Pontonac na Terra, que tentava impedir a devastação causada pelo homo superior. Repentinamente os homo superior ficaram com a mente entorpecida e acabaram morrendo. Embora ficasse oprimido com as milhares de mortes, Danton ficou contente com esta solução. Danton seguiu para o mundo de pesquisas Last Hope com a Intersolar em busca de sextagônio, usado pela Gevari para romper o campo flexível do Enxame. Enquanto a Marco Polo penetrava no Enxame, Roi Danton se preocupava mais com a gestão da crise na Terra. Assim, ele foi nomeado como Marechal Solar (possivelmente apenas de forma temporária). No curso do Plano Secundário de Perry Rhodan, Danton assumiu o comando em Império Alfa e as tarefas organizacionais, enquanto Perry Rhodan fazia o papel de governante sem poder. Após a inclusão do Sistema Solar no Enxame, a inteligência da população retornou e, assim, Danton pode participar da expedição da Amarillo para Born Wild. Depois disso, no entanto, Danton voltou ao seu papel de organizador incansável em Império Alfa. Durante o cerco dos instaladores do Enxame ao Sistema Solar, Danton, Bell e Julian Tifflor eram as pessoas-chave que organizaram a defesa e minimizaram os danos. Como resultado, Danton permaneceu até o fim da crise do Enxame em Império Alfa. A aparência de Roi Danton mudou muito durante a crise do Enxame, devido aos vários anos de dificuldades: ele perdeu doze quilos, tinha os olhos fundos nas órbitas, e linhas finas ao redor da boca e do nariz.

Durante a crise dos Antigos Mutantes

Também depois da crise desencadeada pelos Antigos Mutantes em Asporc, ele mostrou-se como salvador na emergência e organizou um comboio de ajuda em grande escala para os asporcos. No Sistema dos Destroços, finalmente, ele desenvolveu a ideia de fornecer aos Antigos Mutantes em Favo-1000 uma morada definitiva.

No universo paralelo e a epidemia da DAP

No ano 3456, por meio do projeto Antinug, Roi Danton e a Marco Polo foram lançados no antiuniverso durante o jogo de xadrez cósmico entre Aquilo e Anti-Aquilo, onde encontrou sua imagem-espelho “negativa” Roi Danton II. A epidemia DAP, introduzida ao voltarem para a Via Láctea, causou desejos de ribalta em Danton e o levou ao Palácio de Versalhes, no papel do Rei Sol Luís XIV.

Durante o domínio do Concílio

Roi Danton organizou em Olimpo, na primavera do ano 3459, a resistência passiva dos terranos contra os lares. Contudo, ele se encontrava na Terra quando esta na fuga através do transmissor Sol-Gêmeo foi desviada para o Turbilhão Estelar. Depois que a frota terrana tornou-se operacional novamente no sistema Medalhão, ele participou da exploração do Turbilhão e combateu um poder (os ploohns) ainda desconhecido nessa época no sistema Papillo. Em julho do ano 3460, ele tomou parte nas negociações com a rainha ploohn Jaymadahr. No início de agosto desse ano, ele advertiu seu pai firmemente diante das dificuldades que surgiriam caso Zeus estabelecesse uma nova nação ploohn.

Na época da afilia

Ele recebeu o ativador celular que fora de Ivã Ivanovitch Goratchim no ano 3460, com a idade biológica de 58 anos, tornando-se assim relativamente imortal, e também tornando-se imune à afilia. Até julho do ano 3540, ele era membro do governo terrano como Exec-3. Com a partida dos imunes banidos para o exílio com a nave SOL, Roi Danton permaneceu voluntariamente para trás na Terra, porém desconhecido para os afílicos. Nos anos seguintes, ele organizou como líder da Organização Bom Vizinho (OBV), a resistência contra o regime afílico. A meta de suas atividades era encontrar a cura para a afilia; por isso, ele rejeitava qualquer tipo de violência, exceto em legítima defesa. O quartel-general ele instalou na ilha de Bornéu. Quando essa foi invadida em meados de agosto do ano 3580, ele evacuou uma grande parte dos imunes para Porta Pato, um esconderijo que ele já havia escolhido anos antes. Quando descobriu, pouco depois, que Reginald Bell foi curado da afilia, ele seguiu direto para Terrânia, a fim de resgatá-lo. Ele e o robô Breslauer levaram Bell para Porta Pato por um transmissor. Em seguida eles começaram duas ações: elaborar um plano de fuga da Terra e explorar Porta Pato de forma mais intensa, para eventualmente encontrar com a tecnologia lemurense um antídoto para a afilia. No ano 3580, a base secreta de Porta Pato foi descoberta e destruída pelos afílicos. Para a fuga encontrou-se inesperadamente ajuda, quando as colonas do Planeta de Ovaron fizeram contato com a OBV. Com a espaçonave lemurense Pharao, Roi Danton fugiu para lá, para obter uma ideia da situação e negociar a ida das primeiras levas de homens. Em dezembro do ano 3581, ele ajudou no resgate de 25 espaçonaves lemurenses, que deveriam servir de defesa para o Planeta de Ovaron. Elas eram parte de uma frota de 22.000 espaçonaves presas no Turbilhão Estelar há milhares de anos. Ao voltar para o Planeta de Ovaron, ressurgiram conflitos com as mulheres locais, que estavam ansiosas para assentar os homens da frota no planeta, mas Bell se recusou a permitir. Então a Administradora Terna sequestrou Bell e Roi Danton, para forçá-los a recuar. Porém, nesse momento surgiu a SOL, que libertou os dois prisioneiros por meio dos mutantes. Assim, finalmente, Danton se reencontrou com seu pai no ano 3582 e seguiu com ele a bordo da SOL em sua jornada em busca da Terra perdida.

Durante a expedição com a BASE

No ano 3586, depois do retorno da Terra e da Lua ao seu lugar no Sistema Solar, Roi Danton foi eleito para o cargo de Conselheiro Supremo Terrano dentro do governo da Liga dos Terranos Livres (LTL). Porém, ele permaneceu no cargo por curto tempo. Ele renunciou ao seu posto por causa de Dunja Varenczy (Deméter). Primeiramente, ele providenciou para que ela fosse colocada na lista da tripulação para a BASE, então ele mesmo passou para bordo da espaçonave de longa distância e tomou parte na expedição para a galáxia Tschuschik.

Durante a busca pelos castelos cósmicos

Enquanto Deméter e Plondfair se hospedavam em Starscho para introduzir as mudanças do culto da Roda Universal aos wyngers locais, Danton ficou completamente fora de si, pois estava realmente apaixonado. Assim, ele, junto com Payne Hamiller e Hytawath Borl, quis deixar a BASE, quando esta se preparava para partir, para permanecer com Deméter. Perry Rhodan ficou de fato muito decepcionado com isso, contudo, concedeu-lhe um prazo de dez dias para procurar por sua amada. Na lua Spaelterloge, ele, Payne Hamiller e Hytawath Borl, que o acompanharam, foram sequestrados pelos kryns e levados para Roschor. No entanto, eles puderam capturar uma espaçonave e voltar e descobriram um complô dos kryns contra Plondfair. Depois disso, eles voltaram para a BASE, onde Deméter já estava esperando. Ela escolheu Danton. Algum tempo depois, ele assumiu o comando durante uma missão de resgate para seu pai e Atlan no castelo cósmico de Partoc. Quando estes inesperadamente apareceram a partir do microcosmo e estavam envoltos em uma radiação mortal que destruía tudo à sua volta, ele a princípio se recusou a deixar o castelo, embora Reginald Bell ordenasse a evacuação geral. Só quando o próprio Danton caiu em perigo mortal, estava pronto para retornar à BASE. Atlan e Rhodan foram salvos então. Em 28 de março do ano 3587, Danton queria falar com Deméter sobre seu relacionamento. Durante esse tempo, a BASE teve que fazer uma internação forçada no planeta Hospital. A radiação 5-D do planeta provocou uma memória traumática em Deméter, que a levou a atacar Danton e mais tarde também Hytawath Borl. Mais tarde ele assinou um contrato de casamento com Deméter.

Na época da Hansa Cósmica

Após a fundação da Hansa Cósmica, Danton trabalhou na sua construção e se tornou um tribuno da mesma. Antes do ano 424 NCG, Danton e Deméter levavam uma vida muito isolada. Deméter não envelheceu, embora não estivesse usando um ativador celular. Nos anos anteriores, Roi Danton não parece ter feito muito. Outros o classificaram como “mentalmente isolado”; em retrospecto, ele se descreveu como preguiçoso. Em outubro do ano 424 NCG, Danton e Deméter estavam caçando animais grandes na África do Sul. Por alguma razão inexplicável, Deméter de repente ficou inquieta e quis ir embora. Posteriormente, foi revelado que esses eventos coincidiam com o primeiro experimento de vírus de Quiupu perto de Shonaar, em Terrânia. Em 17 de dezembro do ano 424 NCG, Danton ligou para seu pai por insistência de Deméter e pediu permissão para participar do voo da BASE para a galáxia Norgan-Tur com Deméter. Deméter afirmou que ela mesma não sabia por que isso era tão importante. Ela estava convencida de que se ficasse na Terra envelheceria em um ano e morreria. Ela tinha essa obsessão desde que Quiupu começou a fazer experiências com vírus novamente no planeta Lokvorth. Danton disse que também havia uma conexão com a autoativação simultânea do Tubo Hamiller. Depois disso, houve uma discussão entre os amantes, porque Danton acreditava que Deméter estava escondendo algo dele. Deméter desapareceu com um planador sem comentários. A busca por ela foi difícil até mesmo para Gucky, porque Deméter era capaz de proteger sua radiação de ondas cerebrais. Com a ajuda do centro de controle de tráfego, o planador pôde finalmente ser rastreado. Danton e Gucky encontraram Deméter em uma pequena caverna perto do Parque Deighton em Terrânia. Ela estava em um caixão feito por ela mesma e em coma profundo. O caixão foi transportado para o QG da Hansa. Os médicos dali só puderam determinar que a condição de Deméter era estável. Danton providenciou para que Deméter fosse levada para a BASE em seu caixão. Em seguida, o Tubo Hamiller anunciou que estava concluído e que o voo para Norgan-Tur poderia prosseguir. A BASE alcançou o planeta Khrat em 3 de maio do ano 425 NCG. Danton pousou com a nave auxiliar Aino Uwanok e testemunhou a batalha entre um componente de Seth-Apophis e Lethos-Terakdschan. Em seguida, ele acompanhou seu pai ao cofre sob a Catedral Kesdschan.