Space-jet

Tipo de espaçonave dos terranos. Trata-se de uma categoria de espaçonave de conformação discoide ou elíptica com capacidade de velocidade superior à da luz.

Dados Gerais

Os space-jets fazem parte das flotilhas de naves auxiliares padrão de quase todas as espaçonaves esféricas e são usados para o reconhecimento de longo alcance, o transporte de tropas e como pequena nave de combate autárquica. Esses veículos eram um modelo aperfeiçoado das chamadas gazelas. Quem os vê de fora poderia pensar que eram simples discos de cerca de 30 a 55 metros de diâmetro horizontal e cerca de 18 a 30 metros de altura no centro, de acordo com a série de fabricação. Com os globos-menores, as espaçonaves esféricas penetraram pela primeira vez na faixa de tamanho dos space-jets a partir do século XII NCG. Os tipos menores são chamados de mini-space-jet.

Precursor: Gazela

O precursor do space-jet foi a gazela; os modelos sucessores podem ser identificados pela designação como “jet”. A gazela é um desenvolvimento terrano de naves auxiliares em forma de disco dos arcônidas e foi usada nos primeiros tempos do Império Solar. As gazelas terranas tinham um propulsor de transição com um alcance de 500 anos-luz e eram capazes de superar até três anos-luz em um salto. O tipo possuía seção transversal elipsoidal com um diâmetro de 30 metros e uma profundidade de 18 metros.

​Nota: No episódio PR39, possuía (adicionalmente?) um propulsor de impulsos e um diâmetro de 35 metros.

Os primeiros space-jets “reais” eram idênticos em construção com a gazela, no entanto, foram continuamente desenvolvidos e formam uma família bastante ramificada de classes de naves espaciais.

Space-jet tipo padrão

O tipo padrão de space-jet tem um diâmetro horizontal de cerca de 30 m e uma altura no centro de 18 m. Possui três conveses interligados por um poço antigravitacional. A sala de comando principal com o sistema de controle, a estação de rádio e localização, assim como o controle de armas, encontra-se sob uma câmpanula ou cúpula de plástico blindado transparente na calota superior do disco. Possui quatro colunas telescópicas que podem ser estendidas para o pouso. Os jatopropulsores ficam embutidos em sua protuberância equatorial. Era o veículo ideal numa expedição. Seu armamento era formado por canhões energéticos de grande calibre. Além disso, também dispõe de um shift como veículo auxiliar muito bem armado, guardado num pequeno hangar. O blindado podia ser usado a qualquer momento. A sua tripulação normal é de três a quatro pessoas.

Space-jet tipo II

O primeiro desenvolvimento desse tipo de nave espacial resultou em um aumento da célula do disco, bem como em alterações na propulsão e armamento. Os space-jets do tipo II da classe Thor, também chamados de “super space-jet", tinham um diâmetro de até 55 metros e uma altura de até 20 metros. Eles usavam propulsores lineares em vez da propulsão por transição e estavam equipados com um canhão conversor, bem como agregados para a construção de um campo paratron. A central formava o quarto convés e havia seis em vez de quatro suportes de pouso.

Outras variantes de construção

A forma de construção extremamente miniaturizada do space-jet é conhecida como mini-space-jet.

Gevari

Durante a crise do Enxame, a Gevari, uma construção especial com um diâmetro de 50 m e uma altura de 25 m, foi usada no ano 3442. O conceito foi retomado posteriormente na flotilha de naves auxiliares da SOL. Ali, a classe de 50 m foi planejada para complementar a classe de 35 m e as corvetas. Em várias ocasiões, um jet de 50 m serviu como plataforma de tecnologia.

Dados técnicos

A Gevari foi projetada para uma tripulação de 10 pessoas. Ela carregava seis lentilhas espaciais extremamente planas como naves auxiliares. O suprimento de energia foi baseado em reatores Schwarzschild em um modo de construção ultracompacto. Os propulsores de impulsos proporcionavam uma aceleração de 800 km/s². O alcance da propulsão linear era de 800.000 anos-luz. O armamento incluía dois canhões conversores em um modo de construção compacto.

Gun-jet

A partir de cerca do ano 1147 NCG, os gun-jets são usados como naves auxiliares dos globos-menores da classe Kaskaya e Kaskaya II ancoradas externamente para tarefas de caças espaciais.

Mini-space-jet

Mini-space-jets também foram usados na USO. Um primeiro modelo foi colocado em serviço por volta do ano 2400. Esses eram construções especiais de space-jet, que eram significativamente menores que os modelos da Frota Solar. Apenas um máximo de três pessoas eram planejadas como tripulação. Outros tipos foram usados durante a crise do Enxame por volta do ano 3440. Eles foram desenvolvidos como naves auxiliares para espaçonaves menores e, com um diâmetro de apenas 8 metros, exigiam menos espaço do que um shift. Além disso, eles estavam totalmente aptos para o voo linear.

Classes de space-jets conhecidas

• Classe Gevari, classe Thor.

Histórico

No século XXI DC, uma revisão completa da base técnica das gazelas, destroieres e caças espaciais usados até então levou ao desenvolvimento desse novo tipo de nave auxiliar, que se parece muito com a gazela antiga. As dimensões foram apenas ligeiramente aumentadas com 35 ou 20 metros. Esse tipo de nave auxiliar passou por uma profunda renovação interna. O propulsor de impulsos foi mudado para fora e passou a formar uma protuberância anelar do propulsor, comparável ao das naves espaciais esféricas. O propulsor de transição passou a ficar no centro da nave. O restante da distribuição das instalações permaneceu o mesmo. O número de suportes de pouso telescópicos foi aumentado para seis unidades, além disso, a nave passou a ter um maior alcance de salto. Tal como aconteceu com a gazela, o space-jet também passou a ser produzido como uma versão privada para empresários ricos. Como o space-jet possui características de desempenho significativamente melhores, as frotas de naves auxiliares das naves esféricas gradualmente passaram a ser completamente convertidas em space-jets. Somente a versão privada da gazela continuou a ser produzida - o space-jet inicialmente era muito mais caro que a sua antecessora. A escotilha de saída de emergência não pode ser vista no traçado no caso de destruição completa do espaço de carga.