Galbraith Deighton V

Espaçonave terrana. Era uma nave omniportadora da classe Saturno e recebeu o nome de Galbraith Deighton.

Dados gerais

O computador de bordo tinha a abreviatura Gal. Além dos dispositivos necessários para a operação normal da nave, a Galbraith Deighton V também dispunha de amplas instalações para que a tripulação passasse o tempo de acordo com suas preferências. Isso incluía um cassino a bordo, áreas de bem-estar, restaurantes e um grande biótopo, incluindo um lago com barcos a remo. Esse era chamado jocosamente de “Mare Galbraith” na equipe. Os cruzadores leves da Galbraith Deighton V eram alojados quatro em cada hangar. A sucessora foi a Galbraith Deighton VI.

Detalhes técnicos (ano 1518 NCG)

• Tipo: Espaçonave esférica
• Tamanho: 1.800 m de diâmetro, com protuberância anelar de 2.160 m
• Volume: 3.470.000.000 m³
• Estrutura: Design modular com ranhura em anel para acomodar módulos hexagonais.
• Massa: 620×10 6  t
• Computador de bordo: Rede positrônica lógica (RPL) baseada em biopositrônica e uma rede de computadores descentralizada
• Propulsão subluz: 24 propulsores de impulsos de feixe de prótons, 24 propulsores de campo gravotron
• Aceleração: 250 km/s²
• Propulsão ultraluz: 10 conversores de compensação Hawk-III
• Fator ultraluz: 2,5 milhões
• Alcance: 500.000 anos-luz, 1.000 anos-luz por etapa
• Armamento ofensivo: 20 radiadores de impulsos, 10 canhões MVAE subluz, 40 canhões MVAE ultraluz, 30 canhões conversores, 2 lançadores paratron, 1 canhão de dissonância, 1 canhão vritra
• Armamento defensivo: Campos de repulsão, uma cúpula de defesa hipermagnética, campo SAE, campo paratron incluindo campo de sombra de Paros
• Fornecimento de energia: Captador solar hipertron, reatores de fusão, reatores Nug Schwarzschild, reatores Daellian
• Naves auxiliares: Quinze corvetas da classe Fobos, 15 corvetas da classe Deimos, 30 space-jets, 180 shifts, lentilhas espaciais, cápsulas de resgate, etc.
• Capacidade de carga: 30 cruzadores leves da classe Mercúrio, 30 cruzadores de caça da classe Diana
• Tripulação: 7.100 pessoas.

Naves auxiliares conhecidas

• Gal-CL 1 (cruzador leve), Gal-CL 5 (cruzador leve), Gal-CL 15 (cruzador leve), Gal-CL 17 (cruzador leve da classe Mercúrio), Gal-CL 18 (cruzador leve da classe Mercúrio), Gal-CL 19 (cruzador leve da classe Mercúrio), Gal-CL 20 (cruzador leve da classe Mercúrio), Gal-Dois.

Membros da tripulação conhecidos

• Adarin Hollt (oficial de localização da Gal-CL 5), Anna Patoman (coronel, comandante), Daerano (vice-comandante da Gal-CL 19), Detar Segam (médico), Fental Hark (oficial), Gared Leynold (comandante da Gal-CL 15), Goron Deker (oficial de localização), Hestor Landry (crupiê no cassino de bordo), Heydaran Albragin (conselheira), Iratio Awrusch (tenente-coronel, primeiro-oficial), Khasimir Vonlanten (membro da tripulação da Gal-CL 15), Maarus Strummer (comandante da Gal-CL 19), Myala Làs-Therin (oficial de rádio da Gal-CL 19), Pino Gunnyveda (conselheiro e especialista da USO), Sitor Tapanuli (oficial de artilharia da Gal-CL 19), Topper Chimes (oficial de localização da Gal-CL 19).

História

Na época do Tribunal Atópico

No ano 1503 NCG, a coronel Anna Patoman assumiu o comando da Galbraith Deighton V. Em junho do ano 1514 NCG, a Galbraith Deighton V estava estacionada no setor Ghatamyz no Eastside da Via Láctea. Ali, ela serviu como a nave capitânia de uma pequena frota da LTL que observava os conflitos e hostilidades incipientes entre blues e tefrodenses depois que a estação de transporte Ithafor-5 foi movida para lá. Em 16 de junho, houve as primeiras ações de combate entre blues e tefrodenses. No processo, três naves espaciais civis que transportavam 40.000 colonos a caminho do planeta Gheyndrii foram destruídas. Como a Galbraith Deighton V não tinha mandato para pegar em armas, limitou-se a medidas de resgate. Apenas 2.107 blues ainda puderam ser levados para a segurança. Quando trezentas naves dos blues contra-atacaram em 28 de julho, Patoman assistiu impotente enquanto elas eram facilmente derrubadas pela frota tefrodense. Já dois dias depois, transportes de tropas tefrodenses se reuniram no sistema para se preparar para a ocupação do planeta Ghatam. Ali, também, Patoman não pôde fazer nada. Durante os combates dos tefrodenses subsequentes contra os onryonenses emergentes, a Galbraith Deighton V permaneceu de vigia, mas gravou tudo e retransmitiu todas as mensagens para o QG do planeta Aurora, incluindo o anúncio do Tribunal Atópico de que a Rede Polyport seria desligada. Depois que Perry Rhodan e Bostich foram sentenciados pelo Tribunal Atópico em 20 de setembro, a Galbraith Deighton V foi ordenada de volta para o Sistema Solar. A espaçonave foi usada para procurar Rhodan e Bostich. De fato, ela conseguiu seguir o rastro dos portadores de ativador celular até se depararem com uma gigantesca frota camuflada do Tribunal no espaço vazio na fronteira da Via Láctea. Como essa superioridade era muito forte, a Deighton retornou para a Terra. [...]. Em junho do ano 1517 NCG, a Galbraith Deighton V foi atribuída com uma frota operacional para o Punho de Provcon para fins de observação, onde deveria chegar no final de junho. [...].

Durante o avanço para os Domínios Intemporais

Em 15 de janeiro do ano 1518 NCG, Anna Patoman foi pessoalmente nomeada “encarregada para a questão tiuphorense” pela Premiê Solar Cai Cheung. Sua tarefa era localizar as três fortalezas estelares que haviam invadido a Via Láctea. Para cumprir essa missão, ela recebeu o comando de uma frota arcônida-terrana. Essa frota era composta pela Galbraith Deighton V, 20 naves omniportadoras da classe Netuno, 50 Boxes dos pos-bis e 130 espaçonaves robotizadas da classe Epprik. Anna Patoman nomeou a frota de guarda tiuphorense. Acima do mundo de livre comércio Vaar, ocorreu um encontro com os tiuphorenses em 28 de março. Na batalha, a fortaleza estelar Pruitentiu, vários saltadores estelares, bem como diversas naves da guarda tiuphorense foram destruídos. A Galbraith Deighton V também perdeu várias de suas naves auxiliares, mas não sofreu danos, embora tenha sido brevemente hostilizada pelas três fortalezas estelares. Estranhamente, uma das naves inimigas disparou apenas um tiro contra a espaçonave da classe Saturno e então se afastou. A guarda tiuphorense planejou retomar a busca pelas duas fortalezas estelares restantes posteriormente. No dia seguinte, vários incidentes menores ocorreram na Galbraith Deighton V, que aumentaram nas 24 horas seguintes. Vários acidentes com feridos também ocorreram. Quando Anna Patoman soube que a RPL havia ocultado dela os mais de 500 incidentes e relatórios de licença médica já recebidos da tripulação, ela declarou um alerta laranja. Os responsáveis ​​perceberam que um tipo de vírus de computador, presumivelmente introduzido pelo disparo único de uma fortaleza estelar previamente notado, estava causando estragos a bordo. Assim, apenas quatro horas depois, Patoman declarou um alerta vermelho e alertou a tripulação sobre a falha na positrônica de bordo. Isso levou a RPL a se voltar abertamente contra a tripulação. A localização e as comunicações por rádio falharam, os campos defensivos foram ativados e as armas foram preparadas para disparar. A positrônica tentou prender a tripulação usando robôs, resultando em várias mortes. No entanto, ficou claro que o objetivo não era eliminar a tripulação, mas capturá-la. Heydaran Albragin ainda tinha um ás na manga, uma espécie de seguro particular na forma de robôs especiais chamados Cavaleiros de Ombro. A Galbraith Deighton V executou repentinamente uma curta manobra linear e se separou do restante da guarda tiuphorense. Albragin ativou vários de seus Cavaleiros de Ombro e sabotou a propulsão linear da nave para ganhar tempo. Enquanto isso, Patoman contatou Gal e ofereceu-se para se render a fim de evitar mais baixas entre a tripulação. O computador da nave aceitou, e a comandante emitiu um ultimato a todos os tripulantes por meio de um anúncio para toda a nave, exigindo que se reunissem na esfera central da Galbraith Deighton V em 15 minutos. Em um esforço coordenado, Patoman, Albragin e Pino Gunnyveda conseguiram desencadear uma reação em cadeia de explosões. Simultaneamente, a comandante ativou vários dos pequenos robôs, que, entre outras coisas, restauraram as instalações de rádio. A esfera central da espaçonave Saturno foi ejetada da nave que afundava, e os três ajudantes também escaparam do incêndio no último instante. Diversas naves da guarda tiuphorense conseguiram seguir a nava capitânia durante sua viagem em linha reta. Essas naves levaram a bordo os sobreviventes da catástrofe; no entanto, 51 tripulantes foram vítimas das maquinações dos tiuphorenses. Uma hora após a última pessoa deixar a esfera central da Galbraith Deighton V, a RPL superou o bloqueio dos Cavaleiros de Ombro e ativou sua sequência de autodestruição.