Adam de Aures

Meio terrano. Ele era filho da terrana de Stardust e mutante Shanda Sarmotte e do terrano Toufec. Era um adepto do Tecno-Mahdi.

Aparência

Sua idade foi estimada entre vinte e trinta anos no ano 1551 NCG. Ele tinha cerca de 1,80 m de altura e era magro. Tinha olhos castanhos, cabelo castanho-escuro na altura dos ombros e barba. Sua aparência externa como Adam de Aures era independente da rotina diária natural de uma pessoa, como Homer G. Adams descobriu comparando uma fotografia com a recordação de sua memória fotográfica. No entanto, como usuário de um taylwit (uma prótese altamente complexa feita de nanoagentes), ele podia mudar de forma e, pelo menos, assumir a aparência de outros humanos. Contudo, ele manteve o seu ritmo respiratório e um padrão de passos típico, o que permitiu sua identificação em diferentes formas.

Paracapacidades

Adam de Aures era um sugestionador permanente fraco e um telepata permanente igualmente fraco.

Características

Ele agia de forma controlada, inquisitiva e educada nas conversas com outras pessoas. O robô Argus descobriu que Adam de Aures era capaz de acalmar várias pessoas com quem entrava em contato em Mercúrio ou distraí-las de sua pessoa. Suas paracapacidades significavam que ele estava em constante harmonia com os desejos inconscientes dos seres ao seu redor. A partir disso, ele extraiu a crença de que era amigo de todas as pessoas e sabia melhor qual era o objetivo mais desejável para a Humanidade. Homer G. Adams comparou-o a uma águia: (citação episódio PR2909) “Alguém com uma visão geral que tem olho para os detalhes.”. Falando a Opiter Quint, Adam indicou que procura conversa, companheirismo, pessoas com ideias semelhantes e iluminação. Ele achava o Tecno-Mahdi inspirador.

Nota: Adam de Aures afirmou que ele (citação) trabalha “no sentido” do Tecno-Mahdi, que descreve como (citação episódio PR2930) “um grupo de cientistas, políticos e artistas terranos”, cujo objetivo é (citação episódio PR2930) “colocar a Humanidade toda finalmente sobre seus próprios pés”.

Adam de Aures se via como a primeira existência pós-biológica. Seu objetivo declarado era transformar os povos da Via Láctea em uma forma de existência pós-biológica-emocional. Qualquer meio era adequado para ele alcançá-la. Ele sempre foi extremamente objetivo e implacável. Também importante nesse contexto foi sua convicção de que o distanciamento da Humanidade da influência dos Altos Poderes era uma das condições para a consecução de seus objetivos.

Outras identidades

Adam de Aures frequentemente aparecia com um nome diferente. Até o momento, as seguintes identidades são conhecidas:

• André Marten, Auream (apenas para membros da organização do Tecno-Mahdi), Friedrich Adam von Opel (alter-ego do famoso “Fritz dos foguetes”), Galvaic (identidade de camuflagem vanense a bordo da nave Kvasir), Karim Sbarcea (agente do STL e colaborador de Perry Rhodan no planeta Last Hope), Khono da Khayd (nobre arcônida), Paol Zacarias, Teo Tauren, Xaver Goran (capitão da nave Martelo de Pattgast).

História

Adam de Aures nasceu em 2 de fevereiro do ano 1528 NCG, na cidade de Aures. Seu DNA foi combinado pelo enxame de nanoagentes Pazuzu do genoma de Shanda Sarmotte e Toufec. A mãe dele morreu no parto. Ainda enquanto estava em seu planeta natal, ele se encontrou com Lotho Keraete e passou muito tempo com ele na Casa Lenta, um distrito da cidade de Aures. No ano 1546 NCG, ele viajou para a Terra a bordo da nave Kvasir. Ali, ele recuperou de Usher Lightfoot os nanoagentes desse, baniu-o de volta para Aures e silenciosamente assumiu a liderança do Tecno-Mahdi, assumindo a aparência de Lightfoot.

Durante a cooperação com o Tecno-Mahdi

Sua carreira está intimamente ligada à história do Tecno-Mahdi. Adam de Aures ajudou esse grupo várias vezes com suas ações políticas nos planetas Lepso e Lilljan ou no Galacticum (vide: Petição de Landolf). Conhecido como Auream entre os membros do Tecno-Mahdi, ele era muito estimado. Porém, ele nunca se considerou um seguidor da seita e preferia trabalhar sozinho. No entanto, ele participou ativamente do trabalho do SCHP na lua Neo-Ganimedes e conquistou alguns cientistas renomados entre os tecno-mahdistas para seus planos: Colin Heyday, Caprice Noopila, Tango Burosch e Truc Moretti. Em 14 de maio do ano 1551 NCG, Adam de Aures chegou ao planeta Mercúrio, vindo do planeta Pigell pela estação Backdoor no planeta Maldonaldo. Devido à associação com a cidade de Aures e à observação de que a palavra Adaurest quase poderia ser formada pela omissão de algumas letras, Maurits Vingaden e Perry Rhodan suspeitaram que Adam de Aures pudesse ser o Adaurest.

Nota: O subtítulo do episódio PR2930 é “Seu mundo muda - ele se torna o aliado do Adaurest”. Nesse episódio, uma versão de Perry Rhodan de um universo paralelo se alia a Adam de Aures. Assim, é lógico concluir que Adam de Aures e o Adaurest são idênticos.

A trilha de Adam de Aures inicialmente esfriou em uma sala privativa em Mercúrio. O agente do STL Opiter Quint foi encarregado de rastrear Adam de Aures. Para esse propósito, ele usou um robô TARA-S7. Após identificar seu ritmo respiratório e padrão de passos a partir de registros feitos na entrada, Quint foi capaz de rastrear o caminho de Adam de Aures até a cidade de Liverpool sob um nome e disfarce diferentes. Tanto em Mercúrio quanto nas Ilhas Britânicas, Adam de Aures visitou bibliotecas de mídia, onde examinou grandes quantidades de materiais e, entre outras coisas, demonstrou grande interesse em Homer G. Adams. Opiter Quint soube por Homer G. Adams que Adam de Aures havia indiretamente demonstrado interesse em Ernst Ellert. Quando Quint retornou ao seu planador, Adam de Aures o sequestrou. Ele se identificou para Quint como filho de Shanda Sarmotte, nascido em Aures. Ele não revelou o nome do pai. Ele supostamente buscava companhia e iluminação e estava interessado no Tecno-Mahdi. Como Adam de Aures subestimou a resiliência de Quint como descendente de ertrusianos, Quint conseguiu escapar do planador após uma breve luta. Durante a luta, o rosto de Adam de Aures foi severamente deformado pelas cabeçadas de Quint, mas retornou à sua forma original em poucos instantes. Adam de Aures fugiu com o planador, e sua trilha foi perdida novamente.

Nos enclaves de Peregrino

Ellert, cujos passos Aures aparentemente seguiu, foi levado para Peregrino porque uma clara conexão entre o alemão e o mundo de Aquilo foi notada. Quando Ellert, Quint e seus companheiros visitaram um teatro de variedades no enclave de Berlim em Peregrino em julho do ano 1551 NCG, foram abordados por Friedrich Adam de Opel, apelidado de “Foguete-Fritz”. Uma dançarina tópsida usando os membros de Homunk foi atacada por um enxame de nanoagentes: Foguete-Fritz aparentemente era Adam de Aures, que havia viajado sem ser detectado para Peregrino com o grupo ao redor de Ellert e Quint. Adam de Aures conseguiu obter os membros de Homunk. Após encontrar a cabeça no enclave de Encélado, o grupo conseguiu restaurar a funcionalidade parcial de Homunk usando o torso do enclave Merovíngio e, assim, deixar Peregrino. Homunk suspeitava que Adam de Aures também pudesse fazer isso com a ajuda de seus membros.

Em Sunset City

Após vários dias de convalescença e coleta de informações, durante os quais Adam de Aures usou os membros de Homunk para examinar a constante FRESS de Rhodan, ele desenvolveu um novo plano: por meio de seus apoiadores no Tecno-Mahdi, ele soube da existência de um bióforo em Sunset City, no planeta Last Hope. Utilizando o alcance máximo da espaçonave Sarah Constant II, ele alcançou o sistema Bolo em 27 de novembro. Embora a nave tenha sido destruída pela frota de vigilância da LGL, Adam de Aures e o major Rhodan alcançaram a superfície de Last Hope em uma cápsula de fuga camuflada. Pain Faaling, um seguidor do Tecno-Mahdi, os encontrou ali. Durante o desencadeamento da Queima dos Mundos: Enquanto isso, as tentativas dos tefrodenses de reivindicar Peregrino no sistema Vega desencadearam a fuga do mundo-disco para o Sistema Solar. Era precisamente essa a intenção de Adam de Aures ao vazar informações ultrassecretas sobre Peregrino para Vetris-Molaud. Após escapar de Sunset City, Adam de Aures levou o major Rhodan e o bióforo roubado para Los 107, na lua Titã de Saturno. Dali, em 31 de março do ano 1552 NCG, Aures desencadeou a invasão da Terra pelo povo fictício dos xumushanenos, programado e controlado pelo Tecno-Mahdi. O pânico resultante deixou vários terranos mortos ou feridos em todo o planeta.

Durante o sequestro de Assan-Assoul e a batalha por Peregrino

Em 26 de julho, ele se encontrou com Vetris-Molaud a bordo da Vohrata. O objetivo declarado das negociações era uma aliança entre o tefrodense e o instigador da Queima dos Mundos. No entanto, o verdadeiro objetivo de Adam de Aures era simplesmente sequestrar o mutante multitalento tefrodense Assan-Assoul. Portanto, ele e seus companheiros, o Agregado Baizz e os membros da Bela Família, sabotaram a Vohrata, roubaram a estátua de Zeno Kortin a bordo e escaparam usando a nave auxiliar Voh-7. Vetris-Molaud ordenou que Assan-Assoul perseguisse os ladrões, fazendo com que o mutante se teleportasse para dentro da Voh-7, que havia sido deliberadamente destruída. Adam de Aures preferia a cooperação voluntária do tefrodense, mas detonou a Voh-7 depois que o mutante se recusou a cooperar. A consciência de Assan-Assoul viu a única chance de salvação em escapar para o metal do banco da estátua de Kortin, que é como Adam de Aures realmente alcançou seu objetivo. Ao mesmo tempo, Adam de Aures manteve Rhodan-2 no estado do sonho de bronze para que pudesse mais tarde usar o sósia como um substituto voluntário para Perry Rhodan. Esse plano foi frustrado pela tentativa de resgate não autorizada do professor Alosha Putuvane. Em 22 de agosto, Adam de Aures fez com que a nave Martelo de Pattgast fosse rematerializada perto da Frota de Netuno. Disfarçado de capitão Xaver Goran, ele permitiu que uma equipe de inspeção do cruzador Excalibur embarcasse na nave. A subsequente captura dos membros da equipe tinha como objetivo atrair a atenção de Perry Rhodan para o cargueiro e sua carga: 24 taylwits, que, como Rhodan descobrira naquele mesmo dia, podiam funcionar como bombas de imenso poder explosivo. O plano de Adam de Aures funcionou: as naves da frota de vigilância de Peregrino desativaram seus campos paratron, sabendo que os taylwits podiam usar esses campos defensivos como fonte de energia. Isso possibilitou a destruição de algumas unidades por Assan-Assoul. Adam de Aures explorou o caos avançando sobre Peregrino com a ajuda dos muirdenos. Pouco depois, o planeta artificial se retirou do Sistema Solar e iniciou sua jornada em direção ao halo da Via Láctea. Adam de Aures explorou habilmente sua vantagem: ele não apenas fez com que robôs de construção remodelassem diversas ruas de Ambur-Karbush para as planejadas defesas da cidade, mas, mais importante, tomou posse da Torre do Navegador e seu pedestal. Além disso, ele alterou as leis da natureza que governavam Peregrino, forçando a Ras Tschubai a diminuir a velocidade. Quando essa nave atravessou o campo de alternância caotemporal em 26 de agosto e suas tropas de desembarque formaram um anel ao redor de Ambur-Karbush, encontraram resistência de inúmeros robôs. No entanto, a batalha pelo planeta artificial foi travada diretamente entre Perry Rhodan e seus companheiros, e Adam de Aures e os membros da Família Bela. Inicialmente, Adam de Aures detinha uma clara vantagem por possuir os membros de Homunk. Isso lhe permitia monitorar cada movimento do androide e reagir de acordo. Contudo, após Rhodan perceber isso, os galácticos conseguiram desviar a atenção: o Comissário da LGL convenceu Assan-Assoul de que não havia futuro para o mutante no “paraíso das máquinas” planejado por Adam de Aures. Gucky então se teleportou para as proximidades do Taylwit, portando o chip ativador celular emprestado de Lua Virtanen, e inseriu o dispositivo em seu peito. A energia vital liberada destruiu as ligações entre os nanoagentes individuais, causando a desintegração de Adam de Aures. O controle do Andarilho passou para Homunk, Lua Virtanen e Vogel Ziellos. Segundo Homunk, Adam de Aures não foi completamente destruído. Alguns fragmentos de sua consciência deveriam continuar a existir, embora sem qualquer controle.